O reconhecimento facial em festivais invade a nossa privacidade?
Toda e qualquer tecnologia voltada para o reconhecimento e identificação de pessoas e suas emoções tem seus prós e contras.
Recentemente, uma grande polêmica foi criada por alguns dos maiores promotores de shows norte-americanos, que iniciaram campanha para banimento desta tecnologia de seus festivais (https://www.banfacialrecognition.com/festivals/) . Entre as dezenas de adesões estão o Burning Man, Lollapaloosa, New Orleans Jazz Festival e o South by Southwest.
Seu posicionamento é de que é uma "tecnologia invasiva e racial, que coloca os fãs de música em risco de serem detidos, perseguidos, julgados e até deportados injustamente." Isso é fato. Pode ser mesmo usada para tal. Por outro lado, ao identificar pessoas que podem ser risco efetivo para os demais participantes, os promotores não estariam tornando o evento mais seguro e tranquilo para que todos possam ter a diversão tranquila que pagaram para ter?
É uma polêmica para a qual ainda não foi encontrada uma solução unânime. Quando entrevistei a Poppy Crum no início do ano (veja matéria em https://www.revistaeventos.com.br/Artigo/A-tecnologia-ja-reconhece-nossas-emocoes!/47400) que indicou algumas outras tecnologias que analisam as emoções humanas, cuja adoção também passa pelo componente da invasão de privacidade.
No final, a grande questão está em mensurar para que lado a balança deve pender para tomar decisões estratégicas assertivas.
O que você acha desta iniciativa? Deve ser aplicada no Brasil também? O que você faria?
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