Números como os da recente pesquisa realizada em 2013 pela IRP- Incentive Research Foundation – direcionado somente ao mercado norte-americano demonstrou que 56% dos entrevistados relatou que o impacto econômico sofrido até então favoreceu sua capacidade de planejar e implementar programas de viagens de incentivos e já há indícios de reaquecimento do setor.
Porém a grande novidade da concepção desse programa é inserir uma parcela de conteúdo corporativo em uma atividade inicial, que reforce os valores e as metas empresariais.
A estratégia conteudista deve ser muito bem articulada com o intuito de não gerar nenhum tipo de bloqueio ou falta de receptividade. Pressupõe-se que os laureados são profissionais de extrema competência e com elevada competitividade e que vislumbram esse momento também como lapidação de suas habilidades, fato que poderá lhes possibilitar a manter-se no seleto grupo de elite corporativa.
Outra mudança significativa apontada pela pesquisa é a diversidade da programação, atualmente não mais uníssona, mas de cunho polivalente, no intuito de gerar satisfação de equipes multiculturais, oriundas de todas as gerações que estão ativas no mercado ( tradicionalistas, baby boomers, X e Y). Tal característica possibilita customização, foco mais individual, mesmo trabalhando em grupo.
Em outra pesquisa, promovida pelo site International Foundation e Incentive Travel Council, cerca de 70% dos entrevistados creditaram muito mais valor à ação quando efetivamente há oportunidade de vivenciar algo novo, que eles jamais teriam acesso direto.
Outro fato novo desse segmento foi o ajuste médio do período de sua duração: no passado os programas ocorriam entre 07 a 10 dias, hoje com verbas mais enxutas, o período compreende de 04 a 05 dias.
O foco em destinos internacionais também encontra-se estimulado, a pesquisa aplicada em território norte-americano, revelou que as viagens de incentivos, com essa especificidade, valorizam primeiro o Caribe, com 32% das escolhas, seguido bem de perto pela Europa com 31%. Posteriormente a América Central com 18% e a América do Sul com 16% que apesar de estarem ainda distante dos destinos líderes apontam crescimento, sobretudo pela ótica de serem considerados destinos mais exóticos e por isso mesmo estão ganhando espaços no planejamento das viagens de incentivo.
O Brasil, apesar de não contemplar pesquisas direcionadas, empiricamente pode-se considerar em alinhamento com o mercado internacional, em todos os aspectos, com exceção dos destinos escolhidos, já que a variação cambial está proporcionando uma maior demanda pelo mercado doméstico, enaltecendo a pluralidade das paisagens dos roteiros nacionais, resultando em uma glocalização básica e muito bem vinda!
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