Apesar do posicionamento contrário, a CLIA afirmou que o setor segue rigorosos protocolos sanitários para evitar infecções, tais como o teste diário de Covid-19 de mais de 10% da tripulação e dos passageiros.
A nota ressalta ainda que os mais de 300 casos identificados a bordo de novembro até agora representam 0,2% dos 130 mil passageiros e tripulantes embarcados desde o início da temporada, há quase dois meses.
Na recomendação, a Anvisa citou o “aumento repentino de casos de infecção por Covid-19 detectados nas embarcações que operam cruzeiros marítimos ao longo da costa brasileira e os dados epidemiológicos nacionais e mundiais, especialmente sobre o aparecimento e transmissão em território nacional da variante Ômicron”.
Só no dia 31 de dezembro foram duas embarcações que interromperam suas viagens por conta de casos de Covid-19. A recomendação da agência foi encaminhada ao Ministério da Saúde na sexta-feira (31).
A MSC Cruzeiros, operadora de cruzeiros responsável pelo navio MSC Splendida, informou à Anvisa na sexta-feira (31) que a operação da embarcação foi interrompida por conta de surto de Covid-19.
Foram detectados 78 casos da doença — 51 tripulantes e 27 passageiros infectados –, além de 54 pessoas que tiveram contato com os contaminados pelo vírus.
A Costa Crociere anunciou paralisação do navio Costa Diadema para os embarques em Santos em 3 e 10 de janeiro e os embarques em Salvador em 6 e 13 de janeiro.
A empresa alegou que se trata de uma “medida de responsabilidade e em acordo com a exigências das autoridades da Anvisa”. No Costa Diadema, 56 tripulantes e 12 passageiros foram infectados pelo coronavírus.
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