É uma representação gráfica sobre o rosto e características de alguém que é procurado.
Mas retrato falado é mais do que isso, é uma descrição poética de alguma coisa que marcou a nossa vida.
Um relato das ações sociais, uma descrição de um fato ou uma historia, da mesma forma a descrição física de alguém que nos motiva e que deixou marcas indeléveis, fantasias e até sonhos, por meio de linguagens não verbais, com ilustrações, gestos, musicas, e através de signos visuais.
Nesta definição não podemos esquecer a importância de quem narra o retrato da historia, quase sempre enriquecida por detalhes que valorizam ou descredenciam personagens ou fatos.
É uma realidade que nos influencia para a descoberta, para o desconhecido, para as experiências subliminares, como características de viagens ou situações que pretendemos conhecer e vivenciar.
Na nossa atividade associada a viagens e eventos, temos que reconhecer a importância do retrato falado, nos diálogos, nas representações visuais, nas narrativas, transmitindo impressões e sensações lúdicas que valorizam os destinos.
Quem escuta, viaja e sonha, transforma o relato num salto quântico da imaginação.
Aqui convivemos com a informação objetiva e subjetiva.
Objetiva quando o relato é o mais próximo da realidade, sem fantasias, aqui a realidade do retrato é coerente e soberana.
Subjetiva quando o relato é conotativo, apoiado nos sentidos, valorizando as emoções, as simbologias e metáforas.
Um retrato que sempre é valorizado pela qualidade narrativa do apresentador, através de uma simbiose lúdica, muitas vezes fantástica, do narrador e do ouvinte.
Quero também ressaltar a importância da comunicação no retrato falado, através de uma narrativa transparente e elucidativa.
Ressalto na comunicação, a atitude, a criatividade e a interatividade, na verdade uma empatia que nos faz sonhar.
Para terminar acho que podemos discorrer sobre a importância do chamado retrato falado nas ferramentas da comunicação.
Na propaganda, na comunicação corporativa, no incentivo nas viagens de incentivo e coorporativas, nos eventos.
Na verdade é uma liberdade criativa, um espaço aberto à historia à imaginação, ao prazer da descoberta.
A técnica, não é necessariamente o objeto gráfico e visual da figura que se pretende reproduzir, devemos ressaltar o espaço lúdico do desdobramento criativo do retrato falado por meio de linguagens não verbais.
Como já foi citado no inicio deste artigo a técnica narrativa do retrato nos falado está associado à imaginação, que nos transporta para um mundo de fantasia e realidade, através de analogias e metáforas, um estimulo criativo à descoberta, à realidade vivencial, ao simbolismo, através da criatividade narrativa, importante, talvez uma revolução na venda de viagens e moda, oferecendo experiências e analises de como cada um pode interagir com a experiência.
É a narrativa do imaginário para a venda de experiências, uma inovação fundamental na construção simbólica de narrativas aplicadas a historias e descrições, adaptáveis a quaisquer suportes midiáticos.
Na construção de narrativas por imagens, há elementos sutis e imperceptíveis da linguagem visual, que ajudam a construir uma consistência objetiva e clara.
Neste universo, a construção da imagem subjetiva está associada à narrativa, aí, constatamos a importância da imaginação na geração de sentidos sígnicos.
“Invenções que se impõem à memória, mais pela sugestão do que pela descrição verbal, mas com alto grau de abstração” (Calvino, 1990).
Obrigado.
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