Com o fim de 2021, é hora de olhar pra frente. O que será de 2022?
Depois de um ano desafiador, de retomada da indústria de eventos, em 2022 vamos encarar o desafio de lidar com as novas variantes do coronavírus e reduzir os impactos da pandemia de Covid-19; eleições presidenciais e estaduais; Copa do Mundo em novembro;
O Portal Eventos neste início de ano está ouvindo líderes da Indústria de Eventos e do Turismo de Negócios, que fazem um balanço de expectativas e perspectivas sobre o que vem pela frente.
PORTAL EVENTOS - Quais as perspectivas de nossa indústria no biênio 2022/3?
ALEXIS PAGLIARINI - No final de 2021, as perspectivas eram otimistas, com a expectativa de um arrefecimento da pandemia e uma consequente movimentação positiva do mercado.
Muitas agências reportavam um aquecimento importante de negócios e até uma dificuldade em arregimentar mão de obra para atender à demanda. Com a Ômicron e um recrudescimento da pandemia, o cenário volta a ser de incerteza, mas ainda com viés otimista.
Tenho informação de um janeiro bastante positivo na área de eventos em alguns espaços de eventos.
A expectativa é que a variante Ômicron traga o fim da pandemia e a volta à normalidade.
Com o represamento dos eventos em 2021, espera-se uma grande movimentação, tão logo tenhamos um abrandamento da pandemia.
PORTAL EVENTOS - Qual o desafio mais significativo que nossa indústria irá enfrentar nos próximos anos?
ALEXIS PAGLIARINI - A pandemia gerou uma das maiores crises da nossa história. Estes dois últimos anos exigiram resiliência e capacidade de reinvenção.
Os players do setor tiveram de absorver em tempo recorde técnicas de eventos híbridos e virtuais. Essa é uma realidade que veio para ficar.
Os eventos físicos retomarão seu espaço, mas conviverão com soluções digitais e híbridas. Esse é um desafio importante.
A indústria tem de estar preparada para mudanças constantes e a convivência cada vez maior com tecnologia.
Comentários