Quatro modelos de pacotes para a Copa do Mundo de Futebol de 2010, na África do Sul, já estão sendo comercializados pelas operadoras autorizadas pela Fifa para venda no Brasil. Das seis operadoras autorizadas, três são associadas Braztoa: Agaxtur, Ambiental e Marsans. Os quatro pacotes dizem respeito à oferta de lazer, embora os operadores acreditem que 70% das vendas para a Copa sul-africana sejam viagens de incentivos."Tradicionalmente é assim. A Copa do Mundo transformou-se em um evento com demanda enorme pelo segmento corporativo, especialmente para as viagens de incentivos", conta o diretor da Ambiental, José Zuquim, durante o 30º Encontro Comercial Braztoa, evento que acontece desde ontem dia 6, em São Paulo.
Segundo o operador, a expectativa é de que entre quatro mil e seis mil pacotes sejam comercializados no Brasil, uma oferta 60% menor que a da Copa da Alemanha, em 2006. "Isso leva em consideração a infra-estrutura dos destinos. Nossa principal preocupação é em relação à qualidade do produto oferecido", diz Zuquim. Segundo o diretor da Agaxtur, Aldo Leone Filho, os pacotes para a Copa da África têm preço em dólares até 30% inferior que a oferta para a Copa da Alemanha. "Além disso, há mais serviços agregados", acrescenta Zuquim, destacando que além dos pacotes, os operadores têm um cardápio de passeios e serviços opcionais para os passageiros.
Primeira fase, seguda fase, quartas de final e copa completa, este último com 32 dias de duração, são os pacotes disponíveis para o evento. Os preços começam no pacote da Primeira Fase, de US$ 9.871, com 12 dias de duração, somente parte terrestre, sem considerar os ingressos. O pacote Copa Completa sai por US$ 20.545, também sem ingressos. Todos os pacotes incluem aéreos domésticos na África do Sul, quando necessários. Para os operadores, a crise financeira não deve impactar nas vendas para a Copa de 2010. "Há um público específico de Copa do Mundo, que não deixa de fazer a viagem", conta Aldo Leone."Além disso, a Copa é um evento, não é uma viagem que possa ser adiada. A crise não atrapalha no planejamento de quem quer estar em uma Copa de Futebol", diz o gerente da Marsans, Marcelo Mello. Os operadores falaram em coletiva de imprensa, nesta tarde, dentro do 30o Encontro Comercial Braztoa.
(JA)
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