LACTTE: uso do cartão corporativo é tendência para os próximos anos

Na tarde desta terça-feira (3) dando seqüência as sessões educacionais do LACTTE, o tema: implantação do uso do cartão corporativo; trouxe ao painel uma nova visão dos benefícios ou não, que o sistema pode resultar.

O moderador do painel, Luis Calle, destacou que o uso da nova ferramenta é uma tendência na cadeia produtiva de viagens corporativas, "o uso do cartão  é algo inevitável e que faz parte do cotidiano das grandes organizações mundiais, se eles são positivos ou não, ainda não se sabe ao certo, mas são uma tendência".

Fernando Montes, representante da Telefônica na Argentina, ressalta que a empresa já adotou o uso do cartão corporativo virtual como facilitador. Montes destaca que o serviço de emissões passa a ser centralizado e melhora o processo administrativo.

"O funcionário pode utilizar da ferramenta virtual, para reservas em hotéis, compra de bilhetes aéreos, além de ter um serviço seguro. Em nossa experiência destaco que  com a  emissão de fatura virtual (economia de papéis) onde o faturamento é enviando virtualmente, e o próprio funcionário podem prestar contas sobre os gastos com o cartão corporativo”.

Já o gestor de viagem para a América Latina da IBM, Ronaldo Almeida, diz que com o uso dos cartões corporativos, a companhia passou a adotar uma política de viagem. "Atualmente a empresa disponibiliza o uso de 8 mil cartões corporativos onde este funcionário entende que o seu papel é ter a responsabilidade nos gastos feitos durante a viagem, e sabe que não poderá utilizar para outros fins- caso o faça ele arcará com os custos".

O executivo ainda frisou que: "todos os serviços utilizados são com fornecedores que utilizam o sistema, a exemplo, os hotéis que não aceitem o cartão não entram no programa da empresa”.

Ao levantar a discussão, o moderador do painel Luís Calle, aponta que é necessário que as redes que ainda não participam do processo inovador revejam a sua política, pois dentre dois anos aproximadamente o sistema será parte integrante do mercado brasileiro

Experiência positiva

O CEO NBTA e gestor de viagens do Intercollegiate Athetics da Universidade dos Texas, diz: o uso desta nova ferramenta só é possível através de mudança cultural. Maguirre apresentou dados interessantes, e demonstra uma nova vertente no mercado americano atual.

Hoje o uso do sistema nos Estados Unidos atinge 75% das empresas corporativas, aquelas que gastam mais de US$ 100 mil com viagens. "Globalmente as grandes organizações tem adotado o uso do cartão corporativo como mecanismo facilitador do processo, com o objetivo de negociar políticas de uma mudança com as fontes internas, fornecedor da cadeia de hotéis, classe e serviço".

"Temos um caso que aconteceu em nossa universidade, onde antigamente fornecíamos ao técnico do nosso time um montante de US$ 30 mil, o que muitas vezes se perdia o controle quanto ao gasto devido; mas com o uso do cartão as coisas mudaram e a cultura de uso também mudou”.

Ele enfatiza: o obstáculo real é dar o primeiro passo."Atualmente trabalhamos com um cartão débito com um bom limite, além da cobertura médica, sistema de pontos, uma infinidade de vantagens. Hoje não há necessidade que o funcionário carregue dinheiro vivo”.