Mais que uma realidade, é um fato.
A dinâmica da vida pessoal, a exigência empresarial e profissional, a pluralidade, a tecnologia, a globalização, são na realidade o novo combustível que determina a velocidade das mudanças.
Tomando como exemplo outras atividades da comunicação,
O Marketing de Incentivo também está mudando. Atingiu a maioridade. Quer ser reconhecido, valorizado. Quer o seu lugar no mundo corporativo.
Novos tempos, novos desafios, novas ferramentas, uma nova geração de consumidores.
Diferentemente do passado, a nova geração de consumidores é ruidosa, divertida, ambiciosa, detêm conhecimento, questiona, porém, reconhece valores, e tem compromissos sociais.
É uma nova geração que quer ser reconhecida e surpreendida.
Neste novo ciclo motivacional é fundamental entender os modelos mentais, a pluralidade, um mundo mais pluralista, mais exigente, mais dinâmico.
Estamos falando de pessoas ou ferramentas?
De ambos. De um lado, clientes com suas marcas, produtos e serviços. Do outro lado, consumidores, pessoas, atores e coadjuvantes do grande espetáculo corporativo, tendo como objetivo a busca incessante da interatividade nos resultados e na satisfação dos clientes, o compromisso de fazer a diferença, otimizado práticas, relacionamentos e comunicação, na verdade um processo simbiótico, que tem como alvo a interatividade
Cabe a nós profissionais, às empresas de Marketing de incentivo, a tarefa, a responsabilidade, de resgatar na motivação as mudanças comportamentais.
Propor caminhos alternativos, de reconhecer no incentivo o seu papel de motivador, de resgatar emoções, de resgatar valores, transformando, surpreendendo o mercado com produtos, soluções e ferramentas criativas.
É m desafio gratificante, radical, sair da Commodity, do déjà vu, dos tempos áureos da brilhantina, dos seus ícones, das soluções standarizadas para a realidade virtual, para a realidade global do hoje.
Mesmo reconhecendo a importância do passado na estratégia do presente, temos que valorizar tudo que realmente fez e faz a diferença. Sair do lugar comum, fazer a diferença num mundo carismático, questionador.
Um mundo consumista, porém, preocupado com a preservação, generoso e egoísta, um mundo que valoriza os sentidos, os resultados, um mundo que fica.
Nesta nova temporalidade, a nova geração do incentivo, os clientes e as agências, têm em comum um grande compromisso ético, o compromisso de transformar, de valorizar, de reconhecer o homem, o ator, que realmente faz a diferença, com dignidade com respeito.
Recusar fórmulas mágicas de recompensa e motivação. Lembrando que o que motiva de fato, são os desafios, tanto profissionais quanto pessoais, e principalmente, o reconhecimento.
Dificilmente se motiva alguém que não compartilha dos mesmos valores ou interesses.
Este é o grande alimento da motivação, que passa a ter um significado perene.
Cabe às empresas a responsabilidade do que chamamos Empowerment ou geração de um ciclo positivo, influenciando, assumindo riscos, energizando.
Cabe ao homem assumir riscos, tomar decisões, ter coragem, ajudar a construir, resolver dificuldades.
Não precisamos de muitos ingredientes, de grandes receitas, ou projetos geniais, as grandes ideias sempre acontecem de uma forma simples, principalmente quando se dá espaço à inovação.
A fórmula é simples: realinhar cultura e valores com qualidade de vida, principalmente, valorizando e reconhecendo o desempenho dos profissionais talentosos.
Mas atenção, não esquecer que o sucesso de uma campanha está sempre amarrado à geração de resultados, qualitativos ou quantitativos, ao comprometimento, às responsabilidades pessoais e sociais.
No novo incentivo, que implica a conquista, a valorização de resultados o desafio, com responsabilidade e comprometimento e trabalho de equipe no compartilhamento de habilidades.
Incentivo é equipe, é talento, é reconhecimento.
Edmundo Monteiro de Almeida
Mestre em Comunicação
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