De acordo com dados analisados pela Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), o setor de viagens corporativas registrou em agosto um faturamento de R$ 1,250 bilhão, constatando um aumento de 21,7% em relação ao mesmo período, em 2019, aantes da pandemia de coronavírus (covid-19), quando alcançou R$ 1,027 bilhão. Ainda segundo a assossiação, as viagens corporativas têm apresentado forte recuperação em 2023, com uma demanda crescente entre os prinicpais segmentos analisados.
Os destaques no mês passado foram locação de veículos, hotéis e serviços aéreos, com altas de 104%, 34% e 16,5%, respectivamente, sempre em relação a agosto de 2019. Comparados a agosto de 2022, os dados mostram uma evolução um pouco menor. O faturamento global em agosto de 2022 foi de R$ 1,156 bilhão, cerca de 8% abaixo do atual. No ano passado, o setor já estava em processo de retomada, após o período de baixa de viagens que enfrentou em 2020 e 2021.
“O desempenho em agosto mostra não apenas a retomada em função do represamento ocorrido em anos anteriores, mas uma alta consistente e firme do setor”, afirma Humberto Machado, diretor executivo da Abracorp. A entidade projeta para o ano todo um aumento no faturamento de 17% em relação a 2019.
Mesmo com as passagens aéreas ainda elevadas, esses serviços atingiram um faturamento de quase R$ 805 milhões em agosto, um aumento de 16,5% em relação ao mesmo mês de 2019 e 3,4% comparado a agosto de 2022. Os serviços aéreos representam 64,3% do faturamento do setor. Já os hotéis faturaram R$ 334,4 milhões no mês passado, 34% acima agosto de 2019.
“Esse é o sexto mês consecutivo que superamos a marca de R$ 1 bilhão”, conclui o diretor executivo. De janeiro a agosto, o setor somou R$ 8,855 bilhões de faturamento, contra 7,567 bilhões no mesmo período de 2019 e 6,942 bilhões nos mesmos meses de 2022. A entidade destaca que o resultado até o momento mostra a plena recuperação do setor em 2023, a retomada forte das viagens corporativas e dos eventos corporativos, que estavam muitos represados, e uma tendência positiva para os últimos seis meses do ano.
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