Fazendo uma análise das empresas em 1920 ele destaca três pontos:
Criação e expansão da demanda, inovação e novos produtos, produção a baixo custo
Inspirado no livro de Pavan Sukhdev, Corporation 2020, surge o primeiro vetor.
Vetor 1 - produtividade no uso de materiais, energia e recursos bióticos (recursos da natureza)
As empresa eram mais competitivas no século 20 se poupassem trabalho e assim aumentassem sua produtividade, no século 21 as empresas mais competitivas serão aquelas voltadas a poupar recursos.
No setor de energia o Brasil tem péssimo desempenho. Dados comprovam que nossa eficiência energética não está aumentando e que o intensidade do consumo no mudo caiu muito mais nos últimos anos.
Do livro Zeronauts de John Elkington vem a inspiração para o segundo vetor.
Vetor 2 - inovação tecnológica que substitui a economia da destruição pela economia do conhecimento da natureza. Uso sustentável da biodiversidade com objetivo de lucro.
A indústria sustentável imita a natureza, e a natureza nos ajuda a revolucionar produtos é nisso que aposta Janine Benyus fundadora do Instituto de Biomimética.
O Vetor 3 tem como pano de fundo o livro Makers de Chris Andersen, The new industrial revolution.
Ricardo destaca a possibilidade futura de produzirmos domesticamente itens que necessitamos através de impressoras tridimensionais, descentralizando assim a produção. Segundo ele existem centenas de laboratórios estudando esta questão na India e na China.
Seria a revolução da produção em escala e da patente onde a relação criador e empreendedor mudariam radicalmente passando a produção para as mãos dos indivíduos.
Este assunto foi tema de duas ediçoes da The Economist e de um relatório do MIT comparando Bits x átomos.
O quarto e último vetor está relacionado a ética. Ricardo cita dois contra exemplos. A indústria de automóveis e a indústria de alimentos, ele compara, em 1950 o tamanho médio do refrigerante servido nos EUA era 6 vezes menor que a porção de hoje. A obesidade é um problema de saúde pública por isso as empresas de alimentos terão que atrelar suas políticas as políticas nutricionais assim como a agricultura também precisará fazer o mesmo.
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