Vale ser exemplo a ser seguido, do que ficar só no discurso.

Há um ledo engano que ressalta ser preciso ter uma grande estrutura para movimentar experiências de responsabilidade social.

Os eventos da atualidade preconizam a realização de ações de cunho de responsabilidade social com o objetivo de fomentar uma imagem contemporânea, que expressa preocupação, mas também uma atitude de fazer algo com relação à temática escolhida, vislumbrando ampliar na coletividade a reflexão e adesão a outras práticas colaborativas.

Porém, há espaços para uma maior participação das empresas organizadoras de eventos, não só como mentoras e executoras de projetos para seus contratantes, mas no investimento de atividades próprias, atemporais e de maior profundidade a cerca de resultados e boas práticas.

Há um ledo engano que ressalta ser preciso ter uma grande estrutura para movimentar experiências de responsabilidade social. Como na cadeia produtiva de eventos há diversos players é possível buscar aglutinar tais competências em prol de uma causa e/ou projeto específico em parceria.

Uma andorinha só não faz Verão, porém inúmeras tem a capacidade de revoar e reverberar com maior altivez e impacto no cenário que estão inseridas.

Para exemplificar tal dinâmica está o caso da microempresa Bolinhas Coloridas, que atua com locação de brinquedos, decoração de festas e barracas de A&B (algodão doce, pipoca, crepes, pizzas, fritas, etc.) e lidera uma ação social própria de promover mensalmente em um abrigo de menores carentes, uma completa festa de aniversário para aqueles que antes nem se quer comemoravam.

O projeto – batizado de Festa Infantil Solidária – identifica quem são os aniversariantes do mês, indaga a eles qual(is) tema(s) de sua preferência e no dia agendado com a administração promovem uma grande festa com direito à tudo, inclusive presentes que são solicitados e lembrancinhas para toda a garotada.

A empresária Bete Cristian Dias, da empresa Bolinhas Coloridas, conta que cada festa é uma emoção diferente e que se não contasse com o apoio de uma corrente do bem de doadores não seria possível esmeirar-se tanto para conseguir um resultado primoroso e feliz!

Ela lidera o movimento, mas a participação de todos é fundamental.

Muitas vezes pode assemelhar-se há algo simples, pequeno, porém de resultados plenos. Se todos contribuírem com uma singela parcela, ao final teremos – sem dúvida alguma – um mundo mais justo e pleno.

E você, OPC, o que anda fazendo nesse sentido?