No começo de 2018, o Brasil facilitou a emissão de visto por meio de um sistema eletrônico que beneficiou viajantes de Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. O processo foi implementado em janeiro do ano passado e desburocratizou a solicitação de entrada desses estrangeiros no Brasil, por meio de um processo online.
Logo no primeiro mês de implementação, a Amadeus já aferira que houve um forte impacto nas reservas de norte-americanos para o Brasil por conta da mudança, como os leitores podem ler aqui.
Um ano depois a implementação, a Amadeus utilizou novamente a sua ferramenta de Big Data para destinos, o Destination Insight, e pôde traçar um panorama ainda mais completo do impacto dessa mudança no fluxo de viajantes para o país.
Munida agora de dados dos quatro países implementados, e analisando toda a sazonalidade do ano de 2018, pode-se observar que o segundo semestre concentrou o maior crescimento de reservas e buscas para o Brasil em relação ao mesmo mês de 2017, o que demonstra que, pouco mais de seis meses após a implementação, o processo atingiu maturação de “voo de cruzeiro” e está beneficiando diretamente o fluxo de passageiros para solo nacional.
As reservas efetuadas para o Brasil, após a implementação do visto pelos quatro países, seguiram o seguinte fluxo de crescimento, em relação ao mesmo mês de 2017:
Fevereiro: +23%
Março: -1%
Abril: +8%
Maio: +7%
Junho: +3%
Julho: +29%
Agosto: +18%
Setembro: +27%
Outubro: +26%
Novembro: +29%
Dezembro: +45%
“É possível observar que, após julho, todos os meses tiveram dois dígitos de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior, o que denota que, depois do impulso lá de fevereiro, o processo ‘pegou’. Isso certamente trará benefícios duradouros para o turismo brasileiro, já que estamos falando de nações com importantes fluxos para cá”, disse o diretor comercial da Amadeus para a América do Sul, Paulo Rezende.
Comentários