Em recente notícia divulgada pela Revista Época, o governo federal seria o responsável pela aquisição de cerca de R$ 225 mil em alimentos e bebidas perecíveis para o serviço no palácio do planalto.
Os itens dessa quase festa de Babette incluem queijo Brie, suco de graviola, presunto Parma, entre outros itens, conforme o edital de licitação publicado e que será validado no dia 02 de março.
A questão chave desse pregão de comes & bebes está na caracterização de um ultraje, de uma contrariedade com relação ao momento de grande desordem econômica que a nação atravessa.
O governo que deveria dar o exemplo, afinal alardeia aos 04 cantos a problemática de sua receita insuficiente para administrar a máquina pública e suas necessidades vitais, implorando pelo aumento de novos tributos, é o mesmo que irresponsavelmente extrapola com suas despesas, em situações que na atual fase podem ser consideradas supérfluas e vexatórias.
Ora, se as famílias estão afinando a cintura para driblar a inflação, que atinge seus bolsos e, sobretudo suas mesas, por qual razão um governo – já tão sem reputação e credibilidade – não poderia ter a mesma atitude digna?
Em eventos estamos a cada dia sendo mais criativos e buscando alternativas para otimizar todos os investimentos e dessa forma oferecer meios que viabilizem os projetos.
Sabemos que se busca o mundo ideal, o cenário perfeito, a tecnologia de ponta, o serviço espetacular de A&B, mas... Se não é possível nesse estágio, somos sagazes suficientes para encontrarmos soluções que nos possibilitem fazer bem feito, mediante as limitações.
Isso não gera impacto negativo, pelo contrário, até valoriza o acontecimento especial e demonstra, também, toda a competência de seus gestores, em passar por adversidades e entregar um bom resultado.
Querido Estado que tal fazer um estágio com um OPC?
Certamente teríamos muitas lições para compartilhar e poderíamos ratificar que em tempos de vacas magras, se o churrasco está comprometido, uma saudável, temperada e colorida salada não fará feio e ainda nos deixará em plena forma, sem ter os bolsos esvaziados.
E nesse caso, uma forma ética, solidária e honrada!
Afinal cabeças já rolaram em outro continente, por tamanha insensibilidade, já que Maria Antonieta ao mandar o povo comer brioches, na falta de pão, teve um final à altura de sua frase e arrogância.
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