A Prefeitura do Rio prorrogou até o dia 20 de setembro as medidas restritivas na cidade. Boates e pistas de dança continuam proibidos, mas houve um afrouxamento no distanciamento social.
Um decreto do prefeito Eduardo Paes (PSD) publicado nesta sexta-feira (10) cita ainda a solicitação para eventos-teste. Na última quarta (8), Paes afirmou que “é possível fazer qualquer evento, a partir de determinada dimensão, respeitando as análises e protocolos”.
O que mudou?
- Academias, piscinas e centros de treinamento:
- O distanciamento mínimo passou de 4 metros para 1 metro.
- Lojas, serviços, cinemas, pontos turísticos, parques e museus:
- Lotação máxima de 60%, independentemente de ser em local aberto ou fechado;
- O distanciamento mínimo passou de 1,5 metro para 1 metro.
Regras mantidas
- Bares, lanchonetes, restaurantes e quiosques
- permissão para consumo apenas de clientes sentados com distância mínima de 1,5 metro;
- música ao vivo permitida.
- Casas de espetáculo, concertos, apresentações e rodas de samba
- permitidos, com distanciamento mínimo de 1 metro entre participantes;
- lotação máxima de 60%, apenas com público sentado.
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=420096
Eventos-teste
Público, colaboradores, artistas, expositores e demais integrantes da produção precisam se submeter às seguintes condições:
- manifestar concordância em participar do evento-teste;
- ter sido testado negativo nas 48 horas anteriores ao evento;
- ter apresentado comprovação de esquema vacinal, como o ConecteSUS;
- ficar apenas em locais abertos.
As regras são semelhantes às do protocolo sugerido pelo Flamengo para a volta da torcida ao Maracanã. O primeiro jogo dos três de teste com público nas arquibancadas será na quarta-feira que vem (15).
Recorde de casos em 24 horas
O Painel de Covid-19 da Secretaria de Estado de Saúde registrou, entre quarta-feira (8) e quinta-feira (9), novos 17.736 casos de coronavírus. O número é o mais alto desde o início da pandemia, em março do ano passado.
Por telefone, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou o número e informou que não houve um aumento repentino, mas sim um represamento dos dados desde março e que foram incluídos no sistema após uma atualização.
O recorde anterior era de 12.417 casos, registrado em 7 de agosto.
Comentários