Esta é a mais recente pesquisa quantitativa global de visitantes de feiras e expositores, realizada no verão de 2021 dos países do Hemisfério Norte. Coletivamente obteve 15.000 respostas, representando a participação em feiras comerciais em mais de 30 países. O relatório enfocou cinco temas principais que se baseiam e podem ser comparados com as descobertas de estudos anteriores da Global Insights.
Confira na edição 91 da Revista Eventos (pág. 68), a 27ª Edição UFI Global Exhibition Barometer.
O estudo descobriu que a demanda voltou aos níveis pré-pandêmicos para expositores e visitantes, sem sinais de uma mudança fundamental nas feiras de negócios presenciais. 72% dos visitantes existentes afirmam que planejam participar de feiras com a mesma frequência ou maior frequência no futuro, com 62% dos expositores relatando a mesma intenção.
O impacto da pandemia nos gastos foi menos severo do que o temido, e 45% dos expositores esperam que os orçamentos voltem ao normal dentro de 12 meses.
Em estudos anteriores, os expositores usaram o número de visitantes como um fator decisivo, mas isso parece ter mudado com 86% dos expositores afirmando que a qualidade de visitantes é uma grande influência em sua decisão de investir em uma feira, contra 67% citando o número de visitantes. Onde os expositores procuram fazer economia, as feiras de alta qualidade, parecem protegidas, com os expositores usando suas experiências positivas anteriores para informar suas decisões.
Face to face continua sendo o canal preferido para networking e experiência geral. Os expositores não estão desviando porcentagens significativas do orçamento para o digital, embora seja visto como uma forma de testar novos eventos e tenha o potencial de entregar conteúdo e ampliar o público.
Um novo grupo foi entrevistado pela primeira vez nesta pesquisa, que tinha uma probabilidade notavelmente maior de passar da participação digital para a participação pessoal do que os visitantes ou expositores atuais. Composto por tomadores de decisão de marketing seniores com base nos Estados Unidos ou no Reino Unido que não usaram feiras como canal de marketing antes da pandemia, este grupo espera que os eventos digitais permaneçam parte de seu mix de marketing e pretende se tornar expositores nas edições ao vivo, sugerindo que os eventos digitais que surgiram durante a pandemia atraíram novos públicos.
Kai Hattendorf, CEO da UFI, disse:
“O relatório dá muitas razões para otimismo, incluindo sufocar as dúvidas sobre uma possível mudança dos eventos ao vivo e indicar quais programas têm probabilidade de se recuperar rapidamente. Em um momento em que as feiras de negócios físicas estão reiniciando em todo o mundo, esperamos que essas descobertas ajudem a indústria a uma recuperação rápida e além”.
Sophie Holt, diretora da Explori, acrescentou:
“Embora a necessidade de alguns expositores fazerem economias permaneça, o Global Recovery Insights reflete o otimismo sentido pela indústria de exposições, de que os eventos ao vivo logo retornarão aos níveis pré-pandêmicos. Os cortes no orçamento não foram tão severos quanto previsto em 2020 e os gastos devem retornar aos níveis de 2019 dentro de um ciclo médio de exibição. Programas de qualidade provavelmente serão protegidos e o digital abriu novas oportunidades para ampliar o público e converter os opositores ao poder da vida”.
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