Em julho, as comunidades comemoram o primeiro ano de existência e operação da rede com registro de 400 visitantes acolhidos. Estudantes universitários, intercambistas e escoteiros são os grupos mais comuns, mas a região atrai também pequenos grupos de amigos e famílias interessados em vivenciar a cultura caiçara, a forma de vida e os atrativos da Baía de Paranaguá e do Mosaico Lagamar.
Além de passear, praticar esportes náuticos e trilhas, os visitantes aprendem na prática como é a vida das famílias de pescadores da região. Conhecem a pesca artesanal, a canoagem e experimentam pratos da culinária caiçara.
Para as comunidades, o projeto ajuda também a resolver problemas cotidianos como, por exemplo, o de acúmulo de lixo nas ilhas. Com a rede, foi criado um projeto de economia solidária que permitiu a venda dos resíduos para uma associação de reciclagem; iniciativa que ganhou o aval do Ibama.
A consultora do projeto, Sara Pontes, ressaltou a importância deste trabalho, que vem engajando a rede em outras iniciativas “ que fortalecem os valores do Turismo de Base Comunitária no grupo e gera novas redes e contatos”. Um exemplo foi a participação, em agosto deste ano, no encontro nacional da Rede de Turismo Solidário (Turisol).
O projeto da Rede Caiçara de Turismo Comunitário, realizado com apoio da Fundação Municipal de Turismo e do Sebrae-PR, foi identificado como uma boa prática em turismo durante a pesquisa do Índice de Competitividade do Turismo Nacional, projeto do Ministério do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas. É a segunda vez que o guia anual de competitividade reúne as principais iniciativas entre os 65 destinos monitorados.
Comentários