Os desafios do Brasil para avançar com o turismo ainda são muitos. Essa foi a principal conclusão dos palestrantes após o painel “Competitividade no turismo no Brasil”, que teve a participação do presidente da ABAV, Geraldo Rocha; do presidente da ABIH (Associação Brasileira da indústria de Hotéis), Manoel Linhares, e de Márcio Santiago, presidente do Brasil Convention & Visitors Bureau.
O presidente da ABAV citou que alta taxação de impostos, problemas com a falta de infraestrutura e a falta de comprometimento dos políticos com o setor prejudicam o turismo no país. Por outro lado, afirmou que o turismo é o ramo que melhor se adapta à crise, porque se recupera rápido. Ele citou que, durante a greve dos caminhoneiros, em maio de 2018, enquanto muitos setores ainda estavam parados, o turismo já se movimentava.
Segundo Manoel Linhares, no país o empresário sofre para conseguir uma linha de crédito devido à alta burocracia. Ele ainda ressalta que é necessário ampliar a eficiência aeroportuária e fortalecer a marca Brasil lá fora. Destacou também a qualificação como fator importante para o setor e elogiou o trabalho diário feito pelo Sebrae.
Peru e Colômbia investem mais no turismo que o Brasil. Márcio Santiago elencou que, para ser competitivo, o país precisa investir mais. Questionou que, apesar de pagarmos muitos impostos, pouco retorna para o turismo nas cidades.
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