O início de um MOVIMENTO: Arquitetura Cenográfica

A Cenografia, com seus elementos artísticos e com a magia da efemeridade, unida às técnicas e potencialidades da Arquitetura eram a resposta que encontramos: a Arquitetura Cenográfica.
Leila Bueno, sócia da Bueno Arquitetura Cenográfica

Antes de começarmos a nossa história, seria válido fazermos uma pequena apresentação, pode ser?

O Grupo Bueno hoje é constituído por três empresas que atuam em frentes que parecem ser diferentes, mas que na verdade se conectam em pontos importantes, incluindo, o amor pelo trabalho e pelas próximas gerações.

Essas três empresas seriam:

  • Bueno Arquitetura Cenográfica;
  • Puf Puf;
  • Bueno Ensina.

Hoje, falaremos em especial da Bueno Arquitetura Cenográfica, que tem como missão proporcionar experiência e conexão com o público, através de um espaço pensado e projetado, nos mínimos detalhes, a ambiência da atmosfera que o espaço cenográfico propõe aos convidados.

Tudo isso, através da Arquitetura Cenográfica. Como? Iremos te explicar um pouquinho agora: o que esse termo, que criamos lá em 2016, na Revolução Cenográfica quer dizer?

Vivemos em um mundo dinâmico, as coisas acontecem rápido, pessoas mudam, e o mercado precisa acompanhar essas mudanças. Todos eles.

Seguindo esse raciocínio, de forma muito orgânica e natural, percebemos que as demandas do mercado de eventos estavam ficando cada vez mais complexas.

Chegou um momento em que a cenografia por si só, não era suficiente para suprir todas as demandas, de maneira macro, com um olhar para o projeto por inteiro.

Assim, entendemos através da nossa jornada profissional, como arquitetos de formação, que a arquitetura tinha as ferramentas e técnicas que se faziam necessárias para que pudéssemos realizar os projetos com toda a complexidade necessária e de forma totalmente segura e eficiente.

Esse foi um dos ingredientes da nossa receita…

O outro, foi a própria cenografia, com seus elementos artísticos e com a magia da efemeridade, que unida às técnicas e potencialidades da arquitetura eram a resposta que encontramos: a Arquitetura Cenográfica.

Termo esse que, inclusive, gostaríamos de agradecer a delicadeza, o respeito e o cuidado do querido Sergio Junqueira, que na ocasião de utilizar essa nomenclatura que criamos, como título de um dos livros da coleção Conecta Eventos, teve esse carinho de nos pedir permissão para utilizá-lo e de nos convidar para sermos co-autores desta obra.

Propagar conhecimento é uma forma de demonstração de carinho e amor pelo trabalho, por isso gostaríamos de aproveitar esse momento para agradecê-lo.

É importante falarmos que a Arquitetura Cenográfica não é um CNAE, não é uma categoria empresarial, e muito menos um slogan.

Arquitetura Cenográfica é um processo.

É uma forma de projetar, potencializando as soluções através da co-criação e entregando como resultado um espaço que resolve de maneira integrada e harmônica todas as demandas espaciais.

Esse processo permite que todos os envolvidos tenham voz, que todos tenham seu espaço e ainda mais, entrega através do projeto arquitetônico, as melhores soluções para todos.

A Arquitetura Cenográfica hierarquiza e compatibiliza todas as demandas, coordenando todo o processo projetual de forma macro.

E ainda assim, diferente da arquitetura convencional, temos um fator que todos aqui conhecem bem quando se trata de eventos: o fator tempo.

Tudo isso é feito, pensado e projetado em conjunto, para que no final, na hora da montagem em si, não restem dúvidas. O projeto é sim soberano porque foi detalhado e discutido através da co-criação.

Essa é a melhor forma de minimizar infinitamente os riscos e os improvisos. Afinal, no nosso mercado, não cabe mais amadorismo.

E a arquitetura cenográfica surge como uma resposta a tudo isso, ela tem capacidade e potencialidade para suprir todos os desafios, e ainda vai além: pensando não só nas camadas dos fornecedores e do cliente, mas pensando em soluções integradas para os convidados.

Para que eles sintam a melhor atmosfera possível, para que se conectem com a narrativa, ou seja, que a mensagem do do evento seja entregue e os convidados sejam de fato encantados.

E como, afinal, podemos projetar com esse olhar macro? Mais uma vez, fomos além do termo e da nomenclatura.

Existe uma fundamentação teórica por trás da Arquitetura Cenográfica que rege todas as etapas do processo projetual e que podem ser sentidas através do espaço materializado.

O processo, a Arquitetura Cenográfica genuína, precisa englobar 4 atributos fundamentais:

  • CONCEITO;
  • TÉCNICA;
  • FUNCIONALIDADE;
  • EXPERIÊNCIA.

Indo um pouco além, podemos dizer que os atributos sempre estão a serviço da experiência, e que ela é de fato a grande finalidade da arquitetura cenográfica.

Todos esses atributos precisam estar presentes, do início ao fim do processo, e serem percebidos na materialização do nosso trabalho, que é o espaço cenográfico. Eles atuam de forma interdependente e totalmente integrada no processo projetual, para que a solução final seja a melhor experiência, em qualquer que seja o aspecto.

Como fazemos isso?

Vamos entregar aqui pra vocês em primeira mão, algo que nunca externalizamos: esses atributos precisam estar fundamentados em outros 4 pilares, que permeiam o pensamento projetual, e embasam todo esse processo. São eles:

  • Potencial Humano: afinal sem as pessoas não realizamos nada, e tudo que realizamos é pensado nas pessoas;
  • Desenvolvimento: que vai na mesma direção dinâmica e inovadora que o próprio movimento da arquitetura cenográfica, que se reinventa, se aprimora e se potencializa com novas técnicas, inovações e complexidades;
  • Otimização: que é o que faz com que o processo seja viável no curto espaço de tempo que temos. São ferramentas, métodos e procedimentos que trazem agilidade, eficiência e segurança para o processo
  • Espaço: que é a materialização de tudo que projetamos. É o espaço, a matéria que nos beneficia, é através dele que nos expressamos e que encantamos e conectamos os convidados à narrativa do evento.

A Arquitetura Cenográfica não é uma simples categorização de espaço. Ela não é um fim. É um processo para se chegar a um fim, que será eternizado na memória de quem vivenciou e sentiu o espaço.

Podemos dizer sem sombra de dúvidas, que a Arquitetura Cenográfica é uma solução integrada e certeira para as demandas cada vez mais complexas que o mercado propõe.

E fica aqui o nosso convite para você que queria conhecer mais o nosso trabalho e aprender mais sobre esse universo da Arquitetura Cenográfica.

Para nos acompanhar de perto, basta nos seguir no Instagram através dos seguintes perfis: @buenoensina e @buenocenografia. Ou pelo site: buenocenografia.com.br/

Nos vemos por aí!

* Leila Bueno é arquiteta, cenógrafa e sócia-diretora na Bueno Arquitetura Cenográfica, e possui especializações em Marketing de Varejo, Marketing Pleno, Design de Interiores e Iluminação e, mais recentemente, Design Estratégico pelo Instituto Europeo di Design.