O avanço da comunicação e o empoderamento das pessoas

Quando comecei a trabalhar com comunicação, existia apenas um lado da história e este era o dos veículos de comunicação.

O avanço da comunicação e o empoderamento das pessoas

Quando comecei a trabalhar com comunicação, existia apenas um lado da história e este era o dos veículos de comunicação. Mesmo agora, nos anos 2000, que acabaram de passar, apesar de já existir a internet, ela não era usada e reconhecida como fonte de informação pelas pessoas.

A gente ainda comprava jornais e revistas na banca, assinava nossos periódicos preferidos, ficava esperando chegarem todas as manhãs ou todos os domingos para ter acesso às notícias. A televisão era o órgão mais confiável do mundo e ditava tendências, além de informar. Fake news, então, não existia ou era vilã em filme de ficção.

Por isso, resolvi provocar nossa head de Comunicação, Mirella Rossini, para nos ajudar a entender essa surpreendente linha do tempo e tentar prever para onde ela vai nos levar.


“É assustador pensar que quando comecei a trabalhar com comunicação, num passado pouco distante, a gente usava aqueles computadores beges enormes para digitar os textos que iam para as redações por e-mail, e muitas vezes tínhamos que respeitar os prazos de fechamentos de jornais e revistas impressas, caso contrário era ‘trabalho perdido’”, diz Mirella. “Na agência em que eu trabalhava, a gente mandava FAX para as redações das revistas ou enviava fotos impressas de eventos em envelopes via motoboy, para sair na coluna social”, acrescenta.

Fico aqui pensando que existiam sites, sim, mas eram somente os grandes, como UOL, IG, Terra, ou de jornais como Folha de São Paulo, Estadão, etc., e, mesmo assim, os conteúdos eram mais tímidos. Foi de mansinho, sem a gente perceber, que a internet e as redes sociais foram tomando conta de tudo.

Os celulares de modelo tijolão foram dando lugar aos smartphones. As revistas e os jornais impressos foram perdendo seu valor para os sites de notícia e para os blogs. A TV foi se fundindo cada vez mais ao streaming e ao conteúdo em tempo real que a internet e a tecnologia nos possibilitam.

Mas, para Mirella, “o mais mágico de tudo isso e o que mais impacta a comunicação e as agências, de propaganda ou de live marketing, é que o advento da internet e os novos meios de comunicação que surgiram nos últimos dez anos deram voz a quem sempre foi mais importante e pautou a comunicação desde sempre: as pessoas”.

“É emocionante e empoderador pensar que em tão pouco tempo ganhamos voz para mostrar nosso valor, reivindicar ou questionar o que antes era posto pelos veículos de comunicação como verdade universal, que vários grupos antes abafados ou esquecidos ganharam voz e protagonismo nesta nova forma de comunicar que surgiu e se estabeleceu com o digital”, completa Mirella, do alto de seus mais de 17 anos de experiência nas áreas de Comunicação e Redação.

Hoje, com um celular nas mãos, qualquer pessoa pode ser porta-voz de algo, ditar uma tendência, gravar uma websérie, um programa de rádio, fazer uma denúncia, enfim, a comunicação passou a ser uma ferramenta das pessoas e não só das empresas.

Atualmente existe uma infinidade de sites, blogs, vlogs, redes sociais, canais de YouTube, aplicativos de streaming, enfim, espaços que transcendem nossa imaginação e onde as pessoas das mais diversas podem se manifestar, colocar sua opinião, sua cara, e protagonizar seus próprios conteúdos de entretenimento, mostrando-os ao mundo.

Com isso, as empresas e as agências de comunicação passaram a ficar mais conectadas aos acontecimentos sociais, às pessoas e à realidade. Passaram a se preocupar em trazer pessoas reais e experiências reais em suas campanhas e eventos, sobretudo a dar voz para a diversidade não só em sua comunicação, mas dentro de seus conselhos e times de trabalho.

Segundo Mirella, “É claro que temos um caminho enorme para percorrer, mas fico feliz em ver o avanço da nossa comunicação e da nossa sociedade até aqui. Acho que juntos, agências, empresas e profissionais, estamos caminhando para uma comunicação saudável, baseada no respeito às diferenças e na pluralidade que a nossa diversidade proporciona, e o mais importante: dando voz e protagonismo às pessoas, que são as verdadeiras consumidoras dos produtos e das experiências”.

“Então, participar dos 25 anos de existência de uma agência, em um mercado que muda com a velocidade da luz, não é para qualquer um. Nem para qualquer um.a! Mas posso afirmar que vivo com a agência hoje o que de melhor pode se viver numa relação profissional: estou encantada em como é possível ter um ambiente saudável, democrático, colaborativo, autônomo e diverso funcionando naturalmente”, afirma Mirella.

Depoimentos assim mostram que cresceu também a exigência dos colaboradores das agências e dos consumidores das marcas. Hoje existe uma consciência das pessoas sobre seus direitos e deveres, e, com isso, a pressão social passou a ser maior perante as empresas e as marcas, obrigando-as a olharem para a comunicação com mais responsabilidade e sensibilidade – isso funciona muito bem, você não acha?

Sobre a www.uma.ag

Fundada em 1996, a um.a #diversidadeCriativa está entre as mais estruturadas agências de live marketing do Brasil, especializada em eventos, incentivos e trade. Entre seus principais clientes estão Anbima, Atento, BMG, Bristol, B3, Carrefour, Corteva, Cielo, Motorola, Mapfre, Pandora, Sanofi, Tigre, Via Varejo, e Visa entre outras. Ao longo de sua história, ganhou mais de 40 “jacarés” do Prêmio Caio, um dos mais importantes da área de eventos.

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