Maio mal começou e o ar já pesa nos pulmões. Em várias capitais do país, como Brasília, São Paulo e Goiânia, a umidade relativa do ar tem despencado para níveis típicos do inverno. Relatórios recentes do INMET e da CETESB apontam que o outono de 2025 já registra índices de umidade abaixo dos 30%, faixa considerada de alerta para a saúde pela OMS e o panorama parece estar se tornando uma regra, não uma exceção.
A mudança no clima, agravada por períodos mais longos de estiagem e aumento das temperaturas médias, faz com que os efeitos do tempo seco se antecipem e se intensifiquem. Com isso, sintomas como sangramento no nariz, garganta seca, alergias e cansaço têm se tornado mais frequentes, especialmente entre crianças e idosos.
Essa variável de segurança, vinculada a própria permanência dos participantes nos eventos, não pode ser negligenciada e deve ser referência na busca de soluções que realmente proporcionem experiências de qualidade nos espaços sedes dos acontecimentos.
“O conforto térmico é uma prioridade em qualquer evento de destaque — e ele não se limita apenas à temperatura do ambiente. A umidade relativa do ar é um fator determinante para a sensação térmica e para o bem-estar dos participantes. Em ambientes com baixa umidade, por exemplo, as vias respiratórias ficam mais suscetíveis à irritação, enquanto a umidade excessiva pode causar desconforto, proliferação de fungos e até danificar equipamentos sensíveis. Por isso, é fundamental que a organização do evento considere esse fator como parte da estratégia de climatização.” declara Rafael Barbosa, especialista em ar e CEO da Smart Air, empresa localizada em Barra Velha - SC, fundada em 2013, que desenvolveu uma ampla linha de climatizadores evaporativos que renovam o ar e promovem conforto térmico sem agredir o meio ambiente.
E nesse contexto, o binômio de soluções acessíveis e sustentáveis voltadas para a melhoria da qualidade do ar precisa ser o alvo e inclusão nas planilhas orçamentárias dos eventos.
Rafael Barbosa, ainda, explica como os organizadores de eventos devem calcular a necessidade de equipamentos para um determinado espaço que está sediando um evento.
“O cálculo mais simples é pela cubagem do ambiente, por exemplo 200m² de área com um pé direto de 3 metros dará 600m³ de volume, por convenção utiliza uma troca de ar médio de 40 ou seja a cada hora precisa ser renovado 40 vezes, com essas informações tem a vazão necessária do equipamento 600m³ x 40 troca = 24.000 m³/h essa é a vazão que o equipamento precisa ter para atender essa área, mais isso é um cálculo simples não leva em consideração o volume útil do ambiente, nem fontes de calor, para ser preciso mesmo o ideal é um técnico/instalador avaliar o local.”
Há uma cadeia de fornecedores aptos a dar todas as orientações necessárias para a locação desses equipamentos, com suporte técnico especializado, pois é um serviço que que até hoje era algo pontual, mas, que na contemporaneidade é uma nova realidade, sem chances de reversão.
Os centros de convenções e exposições e outros venues para eventos podem até mesmo investir como um atributo diferencial em suas ofertas comerciais, facilitando o processo e aquisição do serviço para os contratantes.
O dinamismo dos eventos está em todas as partes, problemas que outrora não existiam, agora se tornam fatos e não podemos deixá-los sem intervenções, para que não tenhamos perdas de público e resultados nada grandiosos.
Não é sem motivos, que em dezembro próximo, nosso país, irá sediar a COP 30 e certamente esse tipo de situação será visivelmente sentido por todos.
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