“O samba é um gênero vivo, dinâmico e em constante evolução. Por isso o Museu criou uma programação em que o visitante conhece a história do samba e também vivencia seu ritmo, sua gastronomia e interage com sambistas que brilham nas grandes escolas do carnaval do Rio de Janeiro”, explica Nilcemar Nogueira, diretora do Museu e neta de Cartola e de Dona Zica da Mangueira.
O espaço já firmou contrato com uma agência de viagens e negocia parceria com uma rede de hotelaria. “Normalmente em janeiro e fevereiro, devido à temporada pré-carnavalesca, o público de turistas tende a aumentar. No entanto, desde a Copa do Mundo de 2014, identificamos um nicho para criação deste tipo de pacote, pois a visitação turística se tornou mais regular e tende a permanecer assim com a proximidade dos Jogos Olímpicos Rio 2016”, conta a gerente de desenvolvimento institucional do Museu do Samba, Joana Gomes Pereira.
O pacote “Vivência do Samba” começa com uma visita, guiada por pesquisadores do Museu, às exposições “Samba, patrimônio cultural do Brasil” e “Simplesmente Cartola”. No workshop “Caindo no Samba”, o visitante aprende os passos do samba e a tocar os principais instrumentos de uma bateria, tendo como instrutores experientes passistas e ritmistas oriundos de escolas tradicionais como Mangueira, Portela e Salgueiro.
Durante a programação, os turistas veem de perto algumas fantasias que já desfilaram no Sambódromo do Rio de Janeiro em carnavais recentes e podem ainda fazer fotos vestidos como foliões. Na etapa final do pacote, é servida uma feijoada preparada por Tia Nelcy, atual presidente da ala das baianas da Mangueira e neta de Dona Neuma, uma das maiores personalidades da história da Verde e Rosa. Outras informações sobre o pacote “Vivência do Samba” podem ser obtidas pelo e-mail contato@museudosamba.org.br .
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