Weissmann apresentou um perfil dos agentes de viagens americanos e que, lá, 45% destes profissionais já trabalham em casa. “A realidade online é um mercado a ser explorado”, ponderou o VP da Travel Weekly. Um dado apresentado pelo executivo foi de que os agentes estão envelhecendo e os novos já se identificam com a realidade virtual, pois existem oportunidades na tradução do negócio, com as mídias sociais e com os grupos.
No painel que reuniu Luciano Macagno, da Delta Air Lines, Plínio Nascimento, da Nascimento Turismo, Antonio Gomes, do Hotel Urbano, Leonardo Mignani, da High Light, Tarcísio Gargioni, da Avianca, Heber Garrido, do Transamérica Hotels Group, além do próprio Arnie, uma grande discussão foi iniciada para debater sobre o que é melhor, online ou offline.
Mignani, da High Light, afirmou que “com tecnologia, podemos chegar muito mais perto do novo cliente, ele já sabe mais que o próprio agente de viagem”. Outro especialista, Plinio Nascimento, destacou que a qualidade do serviço prestado por uma agência offline é diferente do que o prestado por uma OTA, defendendo que ao invés de comissão, as agencias passem a cobrar pela assessoria que presta a seus clientes. Antonio Gomes, do Hotel Urbano, frisou que as “on-line travel agencies” são plataformas com mais possibilidade de opções para os clientes, que ganha mais. Gargioni, vice-presidente da Avianca no Brasil, foi mais realista: “Conseguimos comprar pizza à distância ou ir até a pizzaria, então, o consumidor é quem dirá qual canal escolher. É ele quem decide no final”. Outro que destacou a participação do cliente foi Heber Garrido, do Transamérica Hotels Group: “Como eu trabalho com um ativo físico, este mercado das OTA´s ainda é novo”, finalizou Garrido.
Para ele, a felicidade é compreendida, muitas vezes, com uma vida mais tranquila, em outras situações como usufruto de bens. Também pincelou dados de pesquisa em que acompanhou sobre a geração millenials: “Jovens com menos de 30 anos são menos ansiosos do que os que têm mais de 30. À medida que a idade avança, os mais velhos ficam mais dependentes das redes sociais”, concluiu o Pondé.
Cristóvão Loureiro, diretor da Nativoo, terminou os debates. Ele apresentou dados do mercado mobile, que cresce exponencialmente. Para ele, alguns aplicativos ganham mercado rapidamente como o Airbnb, HomeAway, HipMunk, HotWire e Skyscanner. Hotel, passagens de avião e aluguel de carro são os serviços que mais serão consumidos nas vendas mobile no futuro. Já um fator que não permite um aumento mais rápido desta tecnologia é o fator design e usabilidade. “Hoje, existe a solução ASO – App Store Optimization – uma versão similar ao SEO, mas focada no mobile”, finaliza Cristóvão. Sua empresa, a Nativoo, disponibilizará, em parceria com a Samsung, 46 celulares gigantes na orla do Rio de Janeiro durante a Copa do Mundo.
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