LACTTE: Fusão de companhias aéreas segue tendência mundial

No segundo dia de programação do 4º Lactte (03/02), especialistas discutiram as consequências da fusão entre duas ou mais companhias aéreas. Entre os palestrantes estava Adriana Cavalcanti, diretora de vendas da Air France, Patrícia Thomas, da Academia de Viagens e Andrew Menkers, da Travel Consulting.

 

Segundo Adriana, o ‘fusionamento’ de grandes empresas só está começando e segue a tendência mundial. Os grandes objetivos dos interessados, quando decidem se juntar, são reduzir custos, obter lucro e frear a concorrência, principalmente quando a fusão acontece com um concorrente. Mas, nesta transação, não são apenas as empresas que devem sair ganhando. “É preciso agradar aos investidores e também os funcionários, que fazem com que todo o processo funcione”, acredita.

 

Entre as vantagens de reunir forças está o fortalecimento da marca, o compartilhamento de tecnologia e know how, a simplificação de processos, e a combinabilidade de preços e rotas.

 

“Numa fusão cria-se uma nova cultura dentro e fora da empresa e para isso é preciso adaptação e flexibilidade”, conta Adriana ao ressaltar que os resultados desses processos tem sido positivos. “O momento não é de muita expectativa, mas as empresas que se uniram apresentaram vantagens consideráveis”, revela.