LACTTE 2008 - Conheça as boas práticas entre fornecedores e clientes

No segundo dia de evento, Eduardo Murad, da Siemens; José Gandini, da Cargill; Viviânne Martins, da Bayer; e John Jackson, da Korean Air, discutiram em sessão educacional as tendências de mercado sob o tema, “Você quer minha conta? Você sabe como ganhá-la?”.

O tema foi tratado sob a ótica do relacionamento entre fornecedores e clientes, sendo uma linha de boas práticas o principal assunto em questão. Segundo os palestrantes, a transparência e a ética devem permear o relacionamento, permitindo o maior número de circulação de informações entre as duas partes e a troca de melhores práticas, porém sempre respeitando o termo de conficialidade dos contratos.

Segundo José Gandini, tanto o cliente como o fornecedor devem procurar um relacionamento de longo prazo, que também deve ser satisfatório para ambos. Nesse caso, Viviânne complementou dizendo que a honestidade, entendimento mútuo e objetividade são pontos chave.

Viviânne também comentou que uma boa idéia para as TMCs é a especialização de seus funcionários para atender necessidades específicas de diferentes clientes. Essa prática facilitaria em muito o trabalho tanto do gestor de viagens das empresas clientes, como das TMCs.

Uma outra tendência comentada por José Gandini foi o surgimento de um novo profissional, o Consultor de Viagens. Segundo Gandini com o surgimento das ferramentas de online booking, os agentes de viagens perderam um pouco sua posição e hoje devem aceitar que a nova tecnologia veio para ficar, mas que deve-se saber tirar bons proveitos dela.

Sobre o mesmo tema, Eduardo Murad alertou fornecedores, não só de companhias aéreas, mas também de hotéis e car rentals, que segundo ele serão as próximas vítimas da ferramenta, que ele devem colocar suas tarifas online ou perderão seus clientes.

Por fim, um último tema a ser tratado foi a posição dentro das empresas clientes dos próprios gestores de viagens, para muitos fornecedores é difícil identificar o profissional dentro da empresa e muitas vezes o relacionamento parece ser um pouco conflitante com o departamento de compras.

De acordo com Viviânne, o gestor de viagens deve ser treinado para fazer parte do departamento de compras, mas um comprador, não conseguiria se adaptar ao cotidiano de trabalho de um gestor de viagens.