Indústria de eventos corporativos prevê alta demanda no último trimestre do ano

Especialista aponta que o último trimestre concentra maior volume de eventos por fatores sazonais e estratégicos de comunicação, com alta demanda puxada pelas confraternizações de fim de ano, convenções corporativas e eventos de planejamento estratégico das empresas
Eventos terão alta demanda no último trimestre de 2025

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC Brasil), o mercado de eventos no país movimentou cerca de R$ 21 bilhões em 2024, e a expectativa é encerrar 2025 com crescimento de pelo menos 12%. Os três últimos meses do ano serão decisivos para concretizar essa projeção, visto que a sazonalidade é um fator relevante, com padrões que favorecem a realização de eventos no fim do ano.

Como mostram os dados do Data Eventos nos gráficos abaixo, essa época do ano, tradicionalmente aquece o mercado, com foco em confraternizações, premiações, lançamentos de produtos e a finalização de ciclos de treinamento e desenvolvimento, impulsionados pela necessidade de networking e pelo investimento de marcas em aproximação com o público. A combinação entre confraternizações de fim de ano, cumprimento de metas das áreas de comunicação corporativa e utilização do budget anual faz com que empresas de diversos segmentos programem um calendário intenso de encontros, convenções e celebrações nos últimos três meses do ano.

Distribuição durante os meses
Maior concentração

A tradição anual confirma que os eventos corporativos passaram a ser considerados ativos estratégicos, capazes de gerar relacionamento, engajamento e diferenciação competitiva — como aponta o diretor de operações e marketing da Panda Inteligência em Eventos, Eduardo Zech.

Para ele, o último trimestre do ano sempre concentra a maior demanda, mas em 2025 há um cenário ainda mais favorável. “Além das tradicionais festas de confraternização, estamos percebendo que muitas empresas estão apostando em convenções e encontros estratégicos para reforçar resultados, engajar equipes e consolidar posicionamentos de marca. Trata-se de uma oportunidade de transformar o evento em uma plataforma de negócios, e não apenas num encontro social”, explica.

A Panda, que já apresentou crescimento significativo em relação ao primeiro semestre do ano, projeta números ainda mais expressivos para os próximos meses:

  • A receita de operação gerada considerando os eventos realizados pela empresa ao longo do 1º semestre de 2025 foi 70% maior no primeiro semestre de 2025, em relação ao mesmo período de 2024
  • A expectativa é que o 2º semestre de 2025 seja cerca de 140% maior do que o 1º semestre, e quase 50% superior em relação ao mesmo período de 2024.
  • Apenas no último trimestre do ano, a Panda deve realizar em média 50 ações e eventos, um crescimento impulsionado pelo encerramento dos planejamentos anuais e pela necessidade das empresas de executar a verba já aprovada para comunicação corporativa.

Esse movimento confirma a tendência de que os eventos corporativos não são mais apenas encontros sociais, mas sim instrumentos de fortalecimento da cultura organizacional e diferenciação no mercado, por meio de experiências”, conclui Eduardo.

Fonte: Assessoria