De acordo com a nota, fornecedores do estabelecimento têm recebido a informação de que o hotel só vai operar até o dia 06.12, confirmada por funcionários do local. Clientes que ligam para fazer uma reserva para o fim do ano escutam a notícia que o Maksoud “não vai estar mais operando” depois do dia 06.12 e que não há previsão de retorno.
Um clima de incerteza ronda o hotel. “Não sabemos se é provisório ou definitivo, foi uma manobra judicial. Está tudo muito obscuro”, afirmou um dos colaboradores. O Maksoud Plaza não se pronunciou sobre o fechamento nem deu a data do retorno das operações.
Em setembro de 2020, o estabelecimento, que é um dos símbolos de requinte da hotelaria paulistana, entrou com um pedido de recuperação judicial para pagar as dívidas de 110 milhões de reais. O hotel ficou fechado por seis meses durante a pandemia da Covid-19. Desde o início da recuperação judicial, a operação seguia aparentemente sem grandes percalços, apesar de medidas judiciais.
Um dos ícones paulistanos no serviço de hospedagem e de gastronomia, o hotel viveu seu auge nas décadas de 1980 e 1990. Abrigava restaurantes famosos e sua casa de espetáculos, a 150 Night Club, recebeu nomes como Frank Sinatra. Entre os hóspedes célebres, já passaram por lá Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra britânica, e o músico inglês David Bowie. Nos últimos anos, o lobby voltou a brilhar com a abertura do ótimo Frank Bar, dedicado à coquetelaria e vencedor do prêmio VEJA SÃO PAULO COMER BEBER em 2016 e 2019.
Comentários