“Queremos fazer do revezamento da tocha olímpica o grande momento para o Brasil se mostrar ao mundo. Vimos o que o Reino Unido fez quando a tocha passou por lá. Já pensou no que podemos fazer neste país continental, diverso, com povo hospitaleiro e belas paisagens?”, disse o ministro a uma plateia composta pelo governador de Sergipe, Jackson Barreto; o prefeito de Aracaju, João Alves Filho; o ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser; além de autoridades e parlamentares de Sergipe.
O ministro comparou os números da Copa do Mundo de 2014 - três milhões de ingressos vendidos e 15 mil jornalistas - com os dos Jogos Olímpicos – 11 milhões de ingressos e 20 mil jornalistas - para dimensionar a grandeza do evento, que começa em 5 de agosto no Rio de Janeiro. “É uma oportunidade única e queremos aproveitá-la e fazer a maior Olimpíada de todos os tempos. E também para desenvolver o turismo e aumentar o fluxo de turistas internacionais para nossos destinos”, comentou o ministro. No ano passado, o país recebeu seis milhões de estrangeiros.
Ao saudar atletas olímpicos e paraolímpicos presentes no evento de abertura, o governador de Sergipe, Jackson Barreto, disse que o Brasil tem todas as condições de realizar uma grande Olimpíada. “Quero dividir com os sergipanos a emoção das reuniões preparatórias terem começado aqui no estado. Aqui começam os Jogos Olímpicos; e faremos todo o esforço para que a passagem da tocha seja o maior evento da história dos municípios de Sergipe”.
O ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, disse que o governo federal, com apoio dos estados, trabalha para nacionalizar a Olimpíada, levando seus benefícios a todo o país. Segundo ele, a captação dos jogos estimulou investimentos do governo federal na construção e recuperação de equipamentos esportivos em todo o país e servirá também para aumentar a consciência do brasileiro para a importância da prática de esportes. “Vivemos em um momento no qual saímos da pobreza e da desnutrição para enfrentarmos problemas de países ricos”.
A tocha chegará a Brasília, vinda da cidade grega de Olímpia, no dia 3 de maio. Da capital federal a tocha inicia um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, por mais de 300 cidades brasileiras (a lista não está totalmente fechada). Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste o trajeto será por via aérea. A chegada será em 4 de agosto, na cidade do Rio de Janeiro, véspera da abertura dos jogos no Maracanã. O comboio percorrerá de três a quatro cidades por dia e pernoitará em mais de 82 cidades (lista em aberto também), onde deverão acontecer grandes celebrações. Um dos objetivos das reuniões é sensibilizar os prefeitos. Em Sergipe, a tocha pernoitará em Aracaju e deverá passar também por Canindé do São Francisco, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora das Dores, Poço Redondo e Propriá.
Leia mais sobre a Olimpíada em um espaço especial no portal do Turismo.
Comentários