Ainda na palestra da manhã, António Brito, da News Events, ressaltou que a credibilidade e a confiança é tudo o que o mercado de eventos procura. “É preciso entender a necessidade da indústria e maximizar. 54% das pessoas querem gerar negócios, ter congressos, exposições e afins qualificados, ao procurar uma feira o cliente quer solucionar o seu problema. Estamos vendendo oportunidades", avaliou. Brito acrescentou que os visitantes valorizam a oportunidade de transparência, credibilidade, informação rigorosa e network. “Precisamos de dados reais e críveis”, finalizou.
António Brito disse ainda que a validação de uma auditoria deve ser executada de forma independente por uma terceira entidade e levar em consideração o número de expositores, de visitantes, a área ocupada e a informação demográfica. “Quem são estes visitantes, que informações eles procuram, a garantia de qualidade, quem visita, participa ou estará presente”. O especialista reforçou que os benefícios são muitos: os números reais validam e permitem uma base para medir expectativas e a total compreensão do processo de certificação. “Isto traz credibilidade internacional, padrões estandarlizados, selo de qualidade, avaliação analítica e uma ferramenta de marketing.
Ricardo Baquerizo, da Afida, disse que a América Latina é um mercado de oportunidades e o PIB teve um crescimento sustentável entre 2004 e 2010, principalmente no Brasil, Argentina, Colômbia, Peru e Venezuela. “Temos credibilidade, nossa renda per capita quase duplicou e a expectativa de vida subiu. “O mercado de feiras e eventos e a economia estão diretamente correlacionados”, falou. A Afida representa 19 países, 80 associados e 1.670 feiras anuais. Trabalha um network internacional, fundamental para entender a realidade da Europa e da América Latina.
Nas palavras de Baquerizo, são sete os pontos chaves de condições de segurança e estabilidade no mercado: política, força das instituições democráticas, respeito ao investidor, situação econômica e social, parâmetros macroeconômicos, nível de profissionalismo dos empresários e qualidade de vida da população e, por fim, a profundidade no processo de globalização. “A maioria dos tratados de livre comércio gera relações diplomáticas fundamentais. Os congressos e encontros empresariais mostram a força das associações”.
O equatoriano finalizou ao dizer que a América Latina é vista como uma potência a ser desenvolvida, com possibilidade de novos eventos com temáticas inexploradas, devido à sua posição geográfica. “As maiores oportunidades são a de feiras, eventos e reuniões. Nos últimos 10 anos eles se multiplicaram. Em 2013, chegaram a 1.200, com gasto médio de um viajante chegando a US$ 560 por dia. Juan Pablo de Vera chamou a atenção também de como estamos sendo olhados de fora, e que temos responsabilidade dupla. Os conceitos de sucesso são: ética nas empresas, relação de mercado limpa de aproveitadores e o poder das marcas. “Vamos ter ética ao recrutar talentos, entregar ao cliente o serviço que ele precisa. É ter amor pelo o que se faz”.
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