A Associação Latino-Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV), marcou presença na 37ª edição do Festuris, em Gramado, e participou da programação de conteúdos com a palestra “Inovação em Viagens e Eventos Corporativos: um olhar que vai além da tecnologia”. A diretora-executiva Luana Nogueira, levou uma reflexão atual sobre o papel das empresas diante das transformações do setor.
Na apresentação, Luana reforçou que a inovação não se limita às ferramentas tecnológicas, mas passa, sobretudo, por decisões mais humanizadas, conscientes e orientadas ao bem-estar dos viajantes. Com foco em tendências emergentes, ela destacou caminhos para que organizações ofereçam experiências mais inteligentes, sustentáveis e alinhadas às necessidades reais dos colaboradores em deslocamento.
Ela também apresentou análises e tendências debatidas no GBTA 2025, o maior evento mundial de viagens corporativas, realizado em julho deste ano, em Denver, nos Estados Unidos. O levantamento indica que inovação no mercado não significa somente tecnologia aplicada. “A tecnologia é suporte e não a base dos processos. Hoje ela deixa de ser ferramenta e se torna inteligência estratégica para a tomada de decisões, pois a inovação real se dá quando dados são usados para antecipar necessidades, otimizar itinerários, prever comportamentos e cumprir metas de negócios”, detalhou.
Uma das principais tendências apontadas no GBTA 2025 é a experiência humana centrada no viajante corporativo ou de eventos, uma busca por equilíbrio entre produtividade e qualidade de vida. Portanto, as políticas corporativas devem ser mais flexíveis e humanizadas. Luana exemplificou as diferentes necessidades que um colaborador pode ter, desde uma pessoa muito alta que precisa de mais espaço dentro de um avião até alguém neurodivergente que vai necessitar de adaptações na sua viagem. “Na ALAGEV destacamos que o bem-estar é um fator determinante de engajamento e retenção”.
ESG também é uma tendência que vai permanecer forte no mercado, para muito além da pegada e compensação de carbono. Luana enfatizou que é preciso apoiar empregos sustentáveis, garantir salários justos e promover contratos com sustentabilidade financeira. “É fundamental incorporar dimensões sociais e de governança. Se a empresa conseguir equilibrar tecnologia, sustentabilidade e propósito terá vantagem competitiva em tudo o que faz”, completou.
Comentários