Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação defende a legalização dos jogos de azar no Brasil

"Investir no setor produtivo, incentivando o empreendedorismo, e permitir que os empresários possam gerar mais empregos, e, por consequência, mais renda, é o caminho mais certeiro para que o Brasil supere esta grave crise econômica e retome o caminho do desenvolvimento econômico". O pensamento é do presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, e justifica o apoio da entidade ao Projeto de Lei do Senado (186/2014) que pretende legalizar os jogos de azar no Brasil, regulamentando o funcionamento de cassinos, bingos e sites de apostas on-line.

O assunto foi tema do debate realizado pela Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, com o apoio da FBHA, no último dia 27 de novembro, em Salvador. O evento foi realizado na sede da Fecomércio BA e contou com a participação dos empresários da Câmara Empresarial de Turismo da entidade, reunindo secretários dos governos estadual e municipal, empresários e presidentes de sindicatos de hospedagem e alimentação.

Estima-se que a legalização destas atividades movimente cerca de R$ 15 bilhões por ano, entre receitas, salários e impostos. Ou seja, a aprovação da proposta representaria também mais receita no caixa do governo. O jogo ilegal movimenta hoje cerca de R$ 19 bilhões no País - 35,71% a mais do que os R$ 15 bilhões gerados legalmente.