A XIII Expovending & OCS, feira que reúne toda a cadeia de Vending Machine, office coffe service, food service e horeca, começou nesta quarta-feira (09/09), no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, trazendo as principais novidades deste mercado, que vem crescendo 15% ao ano, e que deve faturar em 2015, cerca de US$ 400 milhões, segundo a segundo a Associação Brasileira de Vendas Automáticas (ABVA), idealizadora da feira. De acordo com Carlos Militelli, CEO da EPS Eventos, que organiza o evento, houve um aumento de 40% no volume das inscrições para participação para esta edição, sendo que 30% do público da feira não são de operadores, e sim, de profissionais e outros segmentos, que buscam novas soluções para seu negócio”, explica.
Pedro Zanella, presidente da ABVA, falou em palestra que o principal desafio dos operadores das máquinas é desenvolver e ampliar o mercado. “Hoje, somente 15% de todas as máquinas do mercado brasileiro estão em locais públicos. A maioria, 85%, está concentrada no setor corporativo”. Ele destacou a importância da associação para unir esforços para fazer com que o mercado cresça e tenha rentabilidade. Segundo o executivo, atualmente, existe um trabalho da associação junto aos fabricantes das vending machine para reduzir impostos de importação. “As máquinas já entram no país com 14% menos de impostos para os operadores, então buscamos outros benefícios”, reforça.
O mercado de vending machine emprega 8 mil trabalhadores no Brasil e há operadores em todos os estados brasileiros. Atualmente, segundo ele, são 120 mil máquinas no Brasil (importadas nos últimos 10 anos), sendo 70% de cafés e bebidas quentes e 30% de snacks e bebidas frias. 90% do consumo são do café em grãos, chegando a 320 toneladas ao mês.
Segundo a ABVA, a relação habitante/máquina no Brasil é de 2,5 mil habitantes por equipamento, um número muito baixo em relação aos Estados Unidos, que tem uma média de 90 habitantes por máquina, com mais de 50 milhões de unidades e um faturamento anual de US$ 36 bilhões. “Este é um mercado que tem tudo para deslanchar no Brasil. Apesar de termos conseguido bons resultados anualmente, ainda há muito a ser conquistado. Este é o momento de aproveitar as oportunidades”, afirma Carlos Augusto Militelli, CEO da EPS EVENTOS.
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