1. Desde quando você atua na Ubrafe? Como foi sua experiência na Ubrafe neste período?
Assumi o cargo de vice-presidente da Ubrafe durante a pandemia, em dezembro de 2020. Foi um período desafiador e continua sendo, afinal à Covid ainda é uma realidade. Vimos como é importante nos unir enquanto setor e não isoladamente como executivos ou empresários. Um dos maiores desafios foi assumir este papel numa fase tão delicada, onde os espaços estavam fechados e sem perspectiva de retorno e os Promotores de Feiras e Eventos impossibilitados de trabalhar e gerar emprego e renda. Ganhar visibilidade e mostrar o peso de nossa associação foi desafiador.
2) A Ubrafe atravessou um processo de mudança nos últimos anos, ao assumir a presidência qual será seu papel?
Primeiramente, temos que dar crédito a quem merece. Tais mudanças só foram possíveis graças a atitude positiva do presidente Abdala Jamil Abdala, quem de forma generosa e obstinada passou a preparar o caminho da mudança, dando “passagem” para os Espaços de Feiras e Eventos.
Neste momento precisamos ter os “pés no chão”. Não podemos realizar todas as mudanças de uma única vez, mas o que mais importa é que precisávamos mudar. Este sentimento de mudança veio dos próprios Promotores de Feiras, que mostraram o desejo de incluir os espaços de congressos e eventos à Associação, o que acho ótimo porque mostramos o peso de nosso setor e toda cadeira econômica que englobamos.
Minha primeira tarefa será à construção efetiva de um planejamento estratégico da entidade, saber quais são suas necessidades, missão para assim, seguir com ações efetivas.
3) Quais principais desafios de sua gestão? São muitas às mudanças que se fazem necessárias?
Neste primeiro momento, meu pensamento é de reestruturação. Preciso me inteirar e conhecer mais os “gaps” que temos para seguir com as atitudes necessárias. Queremos fazer da Ubrafe uma entidade mais que conhecida, fazê-la reconhecida pela sua relevância e representatividade. Os desafios são grandes, mas à vontade e empenho de todos, também.
4) Em suas declarações logo após serem eleitas, a nova diretoria da Alagev, anunciou como uma de suas prioridades buscar uma aproximação com as demais entidades da indústria e também, maior atenção da área de advocacy. Como você vê isso?
Acho ótimo e muito benéfico! Durante à pandemia, ficou claro que envolvemos inúmeros setores quando um evento acontece. São milhares de empregos e uma economia girando com força total. Como dizemos, nossos negócios atuam como uma onde multiplicadora, com poder de alavancar economias fragilizadas e/ou desenvolvê-las ainda mais.
5) As entidades que conseguem melhor consistência em sua atuação têm presidentes ou diretores executivos. A UBRAFE voltará a ter um executivo em seu comando novamente?
Essa será uma consequência do planejamento estratégico. Se acharmos necessário para um melhor desenvolvimento do nosso trabalho, com certeza teremos.
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