A plataforma de inteligência de mercado DataEventos, da startup MeEventos, publicou recentemente um balanço sobre a realização de eventos corporativos nos primeiros cinco meses de 2025. Em comparação ao mesmo período de 2024, é possível notar um aumento de 4,74%, com destaque para fevereiro (28,9%). E não é para menos, afinal, as empresas já perceberam a importância em manter os colaboradores engajados e conectados com os valores da marca.
Neste contexto, os eventos corporativos têm deixado de ser apenas momentos de celebração ou encontros pontuais, ganhando protagonismo como ferramentas estratégicas de construção simbólica. Para além de palcos e discursos, iniciativas como confraternizações com storytelling, eventos de reconhecimento com narrativas potentes e ativações internas que surpreendem as equipes no dia a dia, por exemplo, revelam como uma organização entende sua cultura, liderança e visão de futuro.
“Então, as empresas têm investido com mais consistência em experiências presenciais que criam pertencimento. Mais do que formatos prontos, o que se busca é coerência entre o que a marca diz e o que entrega”, explica o sócio-diretor da agência especialista em live marketing e experiências de marca, faro ag, Fauze Abdouch, complementando: “O evento é onde o discurso vira prática visível; e onde o propósito e os valores saem dos quadros da parede e ganham corpo, cheiro, som e gesto”.
Da ideia à execução
Ao promover um evento corporativo, há a oportunidade de reforçar o posicionamento da marca. Por isso, é importante que a entrega seja tão certeira quanto a ideia. “A missão é transformar uma tradicional confraternização, por exemplo, em um evento memorável, com uma experiência de marca viva, emocionante e alinhada aos valores da empresa”, ressalta Fauze.
Portanto, a produção de um evento corporativo traz diversos desafios durante o processo, desde à criação até a própria operação. “Nenhuma escolha é aleatória. Os fornecedores, a cenografia, a sonorização, a iluminação e a estrutura do palco precisam estar adequadas, além de tudo, às exigências locais e de segurança. Caso contrário, a cultura, a liderança e o posicionamento da marca se perdem”, explica Fauze.
A faro ag, que acumula expertise em produção de eventos corporativos com Cielo, Aurora, Iguá, SPl e Ambev, por exemplo, já montou estruturas de mais de uma tonelada em apenas 12 horas. “Gestão de fornecedores, staff e backstage com agilidade e precisão aliada a excelência técnica para garantir uma experiência imersiva, funcional e inesquecível é imprescindível”.
A festa de fim de ano da Cielo, realizada pela agência no Espaço Unimed, em São Paulo, por exemplo, reuniu mais de 3.000 convidados. “Fomos responsáveis por toda a jornada do evento, com atenção a cada detalhe técnico e simbólico. O objetivo da Cielo era organizar uma festa com tom descontraído, carismático e leve para celebrar as conquistas do ano e engajar os colaboradores. Então, corremos contra o tempo e entregamos um evento com mais de 10 experiências sensoriais e instagramáveis; recepção com a atriz e humorista Nany People, 3 DJs e um super show com o cantor Mumuzinho. O resultado foi muito positivo para a marca e o público ficou totalmente encantado”, finaliza o sócio-diretor.

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