Uma detalhe chamou a atenção no debate promovido pela Globo News com o pré-candidato a Presidente da República Geraldo Alckmin: um caderno na mesinha lateral cuja capa destacava a palavra TURISMO. Era o estudo “Turismo: +desenvolvimento+emprego+sustentabilidade” que havia sido entregue ao pré-candidato na tarde daquele dia. O mesmo estudo já foi entregue aos pré-candidatos Álvaro Dias, Ciro Gomes, Guilherme Boulos e será entregue nos próximos dias aos demais candidatos.
A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação e outras 24 entidades, que formam o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur), ligadas à Confederação Nacional do Comércio (CNC), finalizaram um amplo estudo sobre turismo que serviu de base para o documento “Turismo: +desenvolvimento +emprego +sustentabilidade".
O documento reúne uma série de informações, reivindicações e dados relevantes sobre o setor a serem entregues ao próximo presidente da República. Para isso, foram levados em conta cinco pilares: infraestrutura, promoção, gestão e monitoramento, segurança jurídica e competitividade.
“O turismo é um segmento abrangente que reúne cerca de 60 atividades econômicas. Apesar de ser fundamentalmente realizado pela iniciativa privada, é uma indústria impactada pelas políticas públicas, uma vez que depende de infraestrutura, segurança, serviços de saúde e condições macro e microeconômicas favoráveis para o seu bom desempenho, como câmbio e tributação”, diz o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio.
Entre os pontos apresentados pelo estudo estão criar programas para preservação e valorização do patrimônio natural e cultural do país; criar uma política nacional e permanente de sinalização turística; ampliar e garantir maior eficiência do setor de transportes aeroportuário, terrestre, férreo e marítimo; transformar a Embratur em agência de promoção internacional; melhorar a infraestrutura pública, a qualidade das instalações e dos serviços que atendem à população e também aos turistas; desenvolver programas de Turismo Social, que ampliem o acesso ao turismo a uma ampla camada da população e ainda permitam a realização de viagens em períodos de baixa temporada.
O documento foi redigido após reunião em Brasília no mês de julho e contém sugestões das entidades compõem o Cetur. São elas: Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagem), Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas), Abeoc (Associação Brasileira de Empresas de Eventos), Abeta (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), Abih Nacional (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), Abla (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis), ABOTTC (Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais), ABR (Associação Brasileira de Resorts – Resorts Brasil), Abraccef (Associação Brasileira de Centros de Convenções e Feiras), Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas), Abrasel Nacional (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) Abrastur (Associação Brasileira de Turismo Social), Abraturr (Associação Brasileira de Turismo Rural), Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) Alagev (Associação Latino-Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas), Anttur (Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento), Bito (Associação Brasileira de Turismo Receptivo Internacional), Brasil C&VB (Brasil Convention & Visitors Bureau), Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), Sebrae Nacional (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Sindepat (Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas do Brasil), Ubrafe (União Brasileira dos Promotores de Feiras), Unidestinos (União Nacional dos CVBs e Entidades de Destinos).
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