EDITORIAL - Quem sabe faz a hora

Este não é um espaço político, mas a minha, a sua, a nossa omissão pode permitir que o pior aconteça. Não nos cabe indicar este ou aquele candidato, ou partido. Mas é nossa obrigação acionar o sinal de alerta, lembrando Gabriel Garcia Márquez que uma vez disse que “a independência do domínio espanhol não nos colocou a salvo da demência dos governantes de plantão”, e ressalto que nos últimos tempos nossos governantes têm extrapolado em sua demência.

Sergio Junqueira Arantes, Cem
Vivemos tempos muito estranhos. No Brasil e no mundo. Talvez mais no Brasil. Tempos de opiniões exacerbadas, de extremismos. O que gera intranquilidade, que não nos permite ter a confiança necessária para fazer os investimentos para o desenvolvimento de nossos negócios.

O futuro me preocupa, pois é nele que terei que viver o fim de minha vida, assim como meus filhos e netos. Temos que iluminar os caminhos desse futuro. Ou, como disse, Isabel Allende: “Não se pode render-se. É preciso resistir. O desespero só serve para dar munição aos interessados em voltar o relógio do tempo. Nosso tempo é o momento da união, da esperança, do ativismo, de dar as mãos para o outro e seguir em frente, juntos. Uma vez mais precisamos ver a adversidade como oportunidade para criarmos um futuro quase que desde o início. Estão nos dando chance para sonhar de novo”.

Por isso, devemos estar vigilantes. Conferir cada um dos candidatos, a todos os cargos: presidente, governador, senador e deputado. Saber quais efetivamente têm a estatura que o momento exige, quais seus verdadeiros interesses, como ele pode contribuir para que o país consiga desenvolver toda sua potencialidade.

Basta de estar deitado em berço esplendido! É hora de arregaçar as mangas e conquistar o nosso futuro.

Editorial publicado na edição 84 - Revista Eventos

Sergio Junqueira, CEM - Publisher da REVISTA EVENTOS e do PORTAL EVENTOS. Diretor do PRÊMIO CAIO e do FÓRUM EVENTOS