“O crescimento da demanda, em março, representou uma desaceleração em relação a janeiro e fevereiro. É prematuro dizer se isso marca o fim dos resultados recentes muito fortes. Nós esperamos mais estímulos na forma expansão da rede e diminuição de custos das viagens. No entanto, o cenário econômico mais amplo permanece sob controle”, afirmou o diretor-geral e CEO da IATA, Tony Tyler.
Na contramão do desempenho global, o Brasil registrou, mais uma vez, o pior desempenho entre os principais mercados domésticos do mundo, com recuo de 8,3% na demanda por voos domésticos em março, ante igual período de 2015. De acordo com a IATA, foi a maior queda nesse indicador em 12 anos. A oferta teve retração de 7,9% na comparação anual. A taxa média de ocupação dos aviões também teve queda, de 0,3 ponto percentual, para 75,7%.
“A perspectiva econômica e política altamente incerta (no Brasil) presume novos desafios para o mercado aéreo no curto prazo”, informa a IATA, por meio de seu relatório mensal.
No primeiro trimestre, a demanda global por viagens aéreas acumula crescimento de 7%, na comparação anual. A oferta, por sua vez, também cresceu 7% nos primeiros três meses do ano. A taxa média de ocupação dos aviões é de 78,7% nesse período.
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