Copa 2014 multiplica por 4,5 entrada de turistas no Brasil

Estudo da Forward Data, sob encomenda da Pires & Associados, realizado 90 dias antes da Copa 2014, revela que o número de reservas para o Brasil durante o período da Copa é 4,5 vezes maior quando comparado a igual período em 2013.


A Colombia é o país que terá maior crescimento no movimento de turistas para a Copa, volume que será multiplicado 26,9 vezes, seguida pelo Chile (14,8), Venezuela (7,8), Inglaterra (6,3), México (6,0) e EUA (5,0).

As análises do Estudo se basearam em dados das reservas aéreas realizadas até o dia 13 de março, considerando as chegas entre 8 de junho até 13 de julho, considerando passageiros que irão permanecer pelo menos um pernoite no destino, excluindo “trânsitos”, viagens de 1 dia e viagens somente de ida ou somente de volta.

Segundo o Estudo os principais países emissores para a Copa 2014 são: EUA, Alemanha e Argentina e as cidades com maior número de reservas: 1. Rio de Janeiro, 2. São Paulo, 3. Salvador, 4. Fortaleza, 5. Recife, 6. Brasília, 7. Belo Horizonte, 8. Natal, 9. Manaus, 10. Porto Alegre, 11. Curitiba e 12. Cuiabá.

Natal será a cidade mais beneficiada, recebendo 8,9 vezes mais passageiros no período da Copa em relação à 2013. Com crescimento acima de 5 vezes, temos ainda Porto Alegre (8 vezes), Rio de Janeiro (5,6), Cuiabá (5,5), São Paulo e Recife (5,1).

O Estudo será repetido mensalmente até a Copa demonstra que, apesar de não ter deixado no país todos os legados possíveis e prometidos, a realização da Copa 2014 será altamente positiva para o Brasil, possibilitando um avantajado crescimento do fluxo turístico internacional para as 12 cidades sede da competição.

Confira a integra do Estudo “Como a Copa do Mundo 2014 vai movimentar o Turismo Brasileiro – 90 dias”.

http://pireseassociados.com.br/wp-content/uploads/2014/05/estudo-fwc-pires-90dias_4abril.pdf


COMENTÁRIOS:

Muito bom. O Brasil só tem a ganhar com a realização da Copa do Mundo e vamos além, com toda a exposição que o país irá ganhar, o setor do turismo continuará a colher bons frutos muito após o campeonato e abrir caminhos para as Olimpíadas 2016.

                                                                                           por Guilherme Medeiros Martins

O maior problema não é o crescimento da entrada de turistas no país, mas a ineficiência das empresas e empreendedores na recepção desses turistas. Moro em uma capital sede da copa (Salvador/BA) e por aqui não vejo preparação adequada para atender bem a esses turistas.

Digo que se esses turistas forem atendidos com o padrão daqui, com certeza não voltarão, nem indicarão nossas cidades para os seus conterrâneos.

Antes mesmo de saber uma outra língua, falta aos nossos profissionais treinamento adequado para o atendimento ao público. Infelizmente!

                                                                                             por Fernando Camelier

Acho muito triste tudo que está acontecendo. Seria uma das maiores oportunidades que o Brasil já teve de mostrar suas belezas naturais. Os BRICS representam 30% do faturamento mundial, no qual o Brasil está incluso e ninguém está se importando que o evento seja bem sucedido. O que tenho visto é uma torcida totalmente contra e no final o que estão fazendo é afastar os investimentos estrangeiros também a longo prazo.

                                                                                             por Cristina Carmo

Creio que o cenário poderia ser melhor caso o País fosse administrado por pessoas com interesses comuns. Realmente um evento grandioso como esse irá expor o Brasil para o mundo, tanto seu lado positivo quando o lado negativo. Mas agora é tarde demais para pensar nessa assunto, agora é trabalhar para fazer o melhor possível. O problema não é a copa do mundo, o câncer do Brasil são os políticos corruptos. O Brasil precisa de líderes que trabalhem com administração racional e não intuitiva, achando que tudo dará certo no final, sem pensar na qualidade.

                                                                                            por Nelson Antonio Gomes