Compartilhando

Sem a seletividade do que temos à frente, estamos transformando em informação dados que nos levam a falácias ou, pior, informações -comodites que todos tem, daí a estratégia é igual pra todos, ou quase todos.

Compartilhando.

Colaborativo, coligado, coworking, compartilhado. Alguém estranharia se eu disse que nunca estivemos tão juntos?

Não, não é.

Redes sociais, perfil, post, like. Alguém estranharia se eu dissesse que estamos nos isolando?

Pior que também não, não é?

E onde a dialética faz sentido?

Nós, da geração com web – Tem essa geração ou é a das letrinhas ainda Y, X, Z? -, vivemos nas redes, na verdade fomos enredados, e até a world wide web já nos parece velha. Estamos na web quase o tempo todo.

E a nossa missão de transformar dados em informação, a fim de criarmos estratégia de mercado sumiu.

Por quê?

Existem dados demais. No afã de viver na web, geramos tantos dados que esquecemos de ser seletivos. Hoje, a Inteligência Artificial sabe mais de nós que nós mesmos. E o mundo ficou virtualizado a tal ponto que é quase irreal.

O Google virou a base da informação e nem todo mundo lê pra confrontar as verdades que ele traz.

E o resultado você já sabe. Como falado por um importante CEO: trocamos o Cabernet pela Internet.

Sobre as mesas do bar, quando lá estamos, existem mais celulares (internet), que copos aguardando o velho e bom Cabernet.

Sem a seletividade do que temos à frente, estamos transformando em informação dados que nos levam a falácias ou, pior, informações-comodites que todos tem, daí a estratégia é igual pra todos, ou quase todos.

Precisamos voltar aos encontros pessoais, ao tete-a-tete, aos almoços, jantares e cafés do bom e velho papo, onde as ideias ao colidirem nos traziam novas ideias melhores, onde gente ao nosso redor inspira e se torna amiga, onde as marcas e cases são criados.

Se você curtiu esse papo, que tal um brinde às novas estratégias cheias de humanos, bons momentos e ideias?

Vamos compartilhar ideias? Tim, tim.