Desse montante, 4,5 milhões foram exames RT-PCR (padrão ouro para detecção da infecção pelo novo coronavírus na fase ativa da doença) e 5,7 milhões foram testes sorológicos. “Esses números evidenciam a atuação expressiva do conjunto de empresas associadas à Abramed no enfrentamento da crise desde o início do ano passado”, pontua Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da entidade.
Há um ano, quando o surto estava apenas começando no Brasil, os laboratórios privados rapidamente se mobilizaram para desenvolver, in house, os primeiros kits para diagnóstico da doença. “Mesmo diante da escassez global de insumos, a rede privada conseguiu dar início à testagem de forma ágil, permitindo a detecção do vírus o mais rápido possível e auxiliando a indicação do tratamento clínico mais adequado. Além disso, foi essencial para gerenciamento dos casos e a tomada de decisão sobre medidas de isolamento necessárias para evitar a disseminação acelerada do patógeno”, complementa Shcolnik.
Posteriormente, esses mesmos laboratórios também atuaram na busca por exames alternativos e, hoje, temos uma sequência de testes que contribuem com a detecção da infecção. Além do RT-PCR e dos testes sorológicos capazes de identificar anticorpos e, assim, mostrar que aquele paciente já teve algum contato com o vírus, estão disponíveis outras modalidades diagnósticas como a proteômica, o RT-LAMP, o sequenciamento genético de nova geração, e os exames de imagem que contribuem com a melhor compreensão sobre o comprometimento pulmonar ocasionado pela doença.
Paralelamente à grande quantidade de testes para COVID-19 realizados ao longo de 12 meses, o setor demonstra preocupação com o represamento de tantos outros exames indispensáveis à prevenção e diagnóstico precoce de patologias. Em abril de 2020, por exemplo, quando a crise estava em um momento de ápice e diante de uma população bastante assustada, houve redução de 62% no número de autorizações emitidas pelos planos de saúde para realização de exames e terapias. A queda persistiu por meses até que, em novembro, as autorizações entraram novamente em uma margem positiva e voltaram a subir. Dessa forma, estima-se uma redução de 15,3% no total de exames complementares previstos na saúde suplementar, o que representa um total de 147 milhões em 2020.
Sobre a Abramed
Fundada em 2010, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – ABRAMED, surgiu num momento de transformações no sistema de saúde brasileiro, entre elas a consolidação de um novo perfil empresarial e o estabelecimento de regulamentações determinantes para o futuro da medicina diagnóstica no país. Esse cenário foi propício para que as empresas com atuação de ponta no país vislumbrassem os benefícios de uma ação integrada em torno da defesa de causas comuns.
A ABRAMED expressa também a visão de um setor de grande relevância socioeconômica, cujo desempenho tem impacto significativo sobre a saúde de parcela expressiva da população.
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nada menos do que 50 milhões de brasileiros são beneficiários potenciais dos serviços disponibilizados pelo setor.
Como instrumento aglutinador de um segmento que mobiliza uma vasta cadeia de valor, a ABRAMED verbaliza os anseios de seus associados, atuando no diálogo com instituições públicas, governamentais e regulatórias, buscando contribuir para o debate nacional sobre saúde e influenciar na adoção de políticas e medidas que levem em conta a relevância da medicina diagnóstica para a população do país. A representatividade da ABRAMED se traduz ainda na parceria com a comunidade científica e no diálogo com as demais entidades do setor e com a sociedade civil.
A ABRAMED conta com associados, que, juntos, respondem por mais de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país. Essas empresas também são reconhecidas por sua qualidade na prestação de serviços, pela excelência tecnológica e pelas práticas avançadas de gestão, inovação, governança e responsabilidade corporativa.
Comentários