Centro de Eventos do Ceará terá impacto de 1% no PIB estadual

Em balanço apresentado a Secretaria de Turismo do Ceará (Setur) prevê que o Centro de Eventos tenha impacto de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará já no ano que vem. De acordo com o secretário de Turismo, Bismarck Maia, o Centro de Eventos do Ceará (CEC) deverá gerar cerca de 87,6 mil empregos diretos.

De acordo com o secretário, o turista que viaja a negócios gasta cerca de duas vezes mais que o turista que viaja a lazer. O equipamento deixa muito mais “legados econômicos para o Estado”, afirmou o secretário.

Avaliação dos usuáriosA Setur realizou uma pesquisa entre os meses de setembro e outubro deste ano para avaliar diversos aspectos relacionados ao CEC. Segundo o estudo, o que mais provocou reclamações foi o mau funcionamento das escadas rolantes. O assunto foi lembrado por 21,7% do total de entrevistados. O secretário garantiu que o problema está resolvido. 19% dos visitantes disseram não ter nada a reclamar. 15,3% reclamaram da qualidade dos banheiros, enquanto 14% reclamara da falta de praça de alimentação, a qual ainda não foi licitada.

Dentre os desafios a serem alcançados, Bismarck enfatiza a necessidade de uma “agenda inteligente”. Segundo ele, na agenda do CEC, não basta apenas ocupar o equipamento como qualquer acontecimento, mas trazer para o calendário alguns eventos que sejam âncoras e que possam permanecer por vários anos.

Ele informou que já estão fechados para o próximo ano eventos como a Prêt-à-Porter, feira internacional para indústria de moda, e a convenção da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad).

PassarelaQuanto à polêmica questão da passarela a ser construída em frente ao equipamento, o secretário disse que aguarda a entrega do projeto, o qual está em fase de elaboração no Departamento de Estradas e Rodovias (DER) e deve ficar pronto ainda neste mês de dezembro para ser licitado. “O Governo quer fazer uma obra que seja exemplo de funcionalidade e de arquitetura”, disse.

O secretário disse não acreditar que a obra esteja completa antes da metade do ano que vem. Ele disse que considera a Lei Federal 8.666, que regulamenta as licitações, “ultrapassada”, por exigir que o preço seja aberto somente após a habilitação.

Apesar de o projeto ainda não estar pronto, o secretário garantiu que o desejo inicial de se construir elevador na passarela será contemplado no projeto.

Fonte: DA REDAÇÃO