Cabines de desinfecção podem causar problemas de saúde

Pulverização a base de amônia e ozônio, que são indicados para sanitizar pisos e superfícies em geral, podem causar alergias graves e problemas dermatológicos.

Por conta da epidemia do Covid-19, cabines de desinfecção estão começando a ganhar espaços em áreas públicas, como estações de metrô, terminais de ônibus, supermercados e varejo em geral, mas têm sofrido críticas por causar problemas como alergias gravíssimas.

Isso ocorre, pois estão sendo pulverizados produtos sanitizantes, também conhecido como saneantes, como os à base de amônia e ozônio, que são indicados para sanitizar pisos e superfícies em geral, mas que não podem ser aplicados na pele ou entrar em contato com mucosas (olhos, nariz e boca) e vias aéreas do ser humano, pois podem causar graves alergias, explica o Dr. Cassiano C. Escudeiro, diretor científico do Grupo IPClin Pesquisa Clínica Integrada, que conduziu os testes de segurança (dermatologicamente testados), eficácia antisséptica e hidratação do Eleva Clean, primeiro produto cosmético antisséptico brasileiro utilizado em cabines de desinfecção e com aplicação indicada para o corpo humano aprovado pela ANVISA.

Produzido pela Aerocosmetic, empresa de Araraquara que também faz a comercialização de cabines, o Eleva Clean Hidratante Antisséptico com Aloe Vera é biodegradável, eficaz e seguro, e se diferencia exatamente por não ser um sanitizante, mas um cosmético que tem como principal função fazer assepsia da região de aplicação no corpo humano, além de ser dermatologicamente testado e aprovado. Ao ser pulverizado sobre a pessoa na cabine e entrar em contato com a pele ou roupa, o produto pode agir por até 3 horas.

Ressalto que o uso das cabines é mais uma medida que, somada a outras como higienizar as mãos com água e sabão, fazer uso de álcool gel ou qualquer outro produto antisséptico e usar máscaras ajudam a minimizar as chances de contaminação e transmissão do vírus. Mas não há nenhum produto que garanta 100% da desinfecção de vírus ou bactérias no organismo quando aplicado em um dispositivo como a cabine proposta”, diz Cassiano. Isso por que, ao passar por ela, as pessoas estarão vestidas e o produto, portanto. não terá todo o corpo pulverizado com o mesmo.

As cabines auxiliam na desinfecção de microorganismos, como vírus e bactérias em geral ao pulverizar o corpo humano por um período de 3 a 6 segundos o corpo humano e não existe uma autorização ou desautorização formal da ANVISA referente ao seu uso. “O que há é a Nota Técnica 51/2020 na qual o órgão se posiciona não recomendando o uso da cabine com produto saneante ou sanitizante como, por exemplo, sal de cloro ou cloreto de benzalcônio, pelos problemas que ele causa à saúde das pessoas expostas a ele.

Os testes confirmaram que o Eleva Clean é de uso eficaz e seguro, não é tóxico e não tem, portanto, efeitos nocivos no contato por via oral; também não irrita a pele, pois é absorvido rapidamente. O produto tem alta eficácia no uso antisséptico.

Fonte: assessoria