Brazil Promotion: Seminário apresenta tendências para profissionais do setor

Durante o Brazil Promotion, o Seminário Brazil Promo Tendências discutiu ontem ideia e mudanças do mercado de eventos corporativos

Com o tema “Tendências em eventos corporativos”, Jose Eduardo de Souza Rodrigues, presidente da ABEOC-SP, mediou as apresentações dos profissionais Henrique Guerra, diretor de criação da TV1 Eventos, e Marcelo Checon, sócio-diretor da M Checon, empresa de cenografia em eventos.

Rodrigues começou falando sobre as mudanças no Brasil e no mundo que o mercado de eventos sofreu, abordando também sua ligação com as cadeias de turismo e marketing promocional. Em sua visão, os três segmentos caminha juntos. Além de falar sobre a entidade que preside no Estado de São Paulo, o executivo revelou que outros 17 Estados no Brasil contam com sede da ABEOC, que abriga empresas de diversas atuações na área de eventos.

Para exemplificar seu depoimento, o presidente da ABEOC-SP mostrou um conteúdo repleto de número e informações sobre o mercado e definiu ainda o papel e a importância do associativismo. “Atualmente temos entidades que trabalham em prol da qualidade dos eventos, entre elas, além da ABEOC, estão: MPI - Meeting Professional Internationals, Ampro – Associação de Marketing Promocional, Abgev – Associação Brasileira dos gestores de Viagens Corporativas, FCVBs - Confederação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux, ABIH – Associação brasileira da Indústria de Hotéis, ABA – Associação Brasileira de Anunciantes, Eventpool - Associação das Agências de Turismo Operadoras de Eventos e ABAV – Associação Brasileira dos Agentes de Viagens. Isso acontece porque o mercado de eventos é muito grande e movimenta muitos segmentos”.

Segundo números apontados por Rodrigues, a contribuição do mercado publicitário ao Brasil, no ano passado, foi de cerca de R$ 32 bilhões, segundo dados do Sindipron - Sindicato das Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do Estado de São Paulo. “Isso envolvendo mais de 80 milhões de pessoas, 50 mil eventos e mais de 60 grandes feiras, sendo a maioria na cidade de São Paulo. Nessa pizza, tem os esportivos, os congressos, os eventos políticos, os religiosos e também os corporativos. Aliás, esses, segundo a revista Época, movimentam R$ 3,5 bilhões em faturamento no mercado de feira no Brasil”.

Say hello

Na apresentação de Henrique Guerra, diretor de criação da TV1 Eventos de São Paulo, os comentários sobre as tendências em eventos foram bem além. Na visão do profissional o mercado da criação dos eventos caminha de maneira bem ampla. “No dia-a-dia a gente corre tanto, até parece uma pastelaria. Estamos sempre cuidando dos eventos de maneira mecânica, sem enxergar às vezes o que realmente o público. Quer”, diz Guerra. Para ilustrar esse pensamento, o executivo mostrou alguns slides, com imagens de eventos e situações diversas, inclusive uma pop store.

 

“Hoje Querermos fazer algo mais impactante e acabamos esquecendo que o mais importante é a comunicação. Devemos fugir dos pacotes e pensar no que seria realmente algo inédito: mensagens, versos, memórias e outras ações que cheguem ao coração das pessoas. A internet que começou como uma repositória de dados como um campo, depois entro no 2.0, de forma colaborativo e vai entrar no 3.0, que é internet semântica, revelando ao cruzar os dados quem e quem”, explica Guerra. "Nesse ponto - ele continua - você sabe onde a pessoa mora e quem são os amigos. Como pegar essas informações e usá-las para fazer eventos cada vez mais personalizados?".

 

Para o diretor de criação da TV1 Eventos, essa é a diferença entre as tendências que vem e as que passam. "As pessoas saem de casa para eventos para cumprir alguns requisitos: utilidade, relevância e entretenimento". Um exemplo de colaboração em eventos são é o evento SP 400 anos da cidade de São Paulo e o evento ocorrido 50 anos depois, com participação de diversas marcas, 31 subprefeituras dando suas sugestões e permitindo que as pessoas também participassem do processo. "Dessa foram, esse público vira sócio e deixa de ser convidado para ser um host do evento. Isso não é novo, mas ficou é esta cada vez mais forte".

 

Na opinião de Guerra, a lógica digital esta mudando tudo. "Como a gente vai levar a interação para fora do browser? Já viram o Foursquare? Ele é perfeito para eventos, os convidados podem localizar quem da sua rede deamigos está no local.  Ao invés de 360 graus vamos pensar em 6 graus. Tem uma frase que gosto muito na internet: erre antes e acerte primeiro. Devemos nos preocupar em falar com as pessoas, seja usando tecnogia como 3D, Led, móbile, mapping, ambilight, holografia, etc. o que vale é a mensagem e envolver as pessoas.