Após 10 anos, Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos será retomado

As entidades da Indústria de Eventos celebram a retomada do dimensionamento econômico (3º Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil)
Enid Câmara, presidente da ABEOC Brasil

Na manhã do dia 25 de julho de 2024, ocorreu uma reunião on-line com o objetivo de debater o Terceiro Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil, projeto capitaneado pela presidente da ABEOC Brasil, Enid Câmara; pela diretora da Academia Brasileira de Eventos e Turismo, Anita Pires e pela presidente da CBIE Câmara Brasileira da Indústria de Eventos, Elza Tsumori, à frente da parceria com o Sebrae Nacional e o Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

O encontro contou também com a participação de diversas entidades representativas do setor de eventos, incluindo ABEOC, UNEDESTINOS, ABRAFESTAS, ALAGEV, UBRAFE, ABRAPE, ACADEMIA BRASILEIRA DE EVENTOS E TURISMO, ABEFORM, CBIE, ABRACE e AMPRO.

O principal objetivo foi apresentar e debater o escopo do Terceiro Dimensionamento, além de definir os encaminhamentos para a execução do estudo e a composição do comitê de acompanhamento e mobilização do projeto. O impacto da pesquisa para o setor e a economia também foram abordados levando-se em conta a importância da indústria de eventos e a defasagem de dados já que o último dimensionamento data de 2013.

"A realização do Terceiro Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil é um marco essencial para o setor. Desde o último estudo, em 2013, nossa indústria passou por profundas transformações. Vivemos um período de crescimento robusto, seguido por um duro golpe com a pandemia, que paralisou completamente nossas atividades e nos forçou a um reerguimento resiliente”, lembrou Anita Pires.

E completou: "Essa defasagem de dados nos deixa às cegas em muitos aspectos críticos, dificultando o planejamento estratégico e a tomada de decisões fundamentadas. Precisamos de informações atualizadas que reflitam a realidade pós-pandemia e o novo cenário econômico e social. O Terceiro Dimensionamento não apenas proporcionará uma visão clara e precisa do nosso setor, mas também destacará sua importância para a economia nacional, demonstrando nossa capacidade de adaptação e inovação".

"Através desse estudo, seremos capazes de identificar novas oportunidades, fortalecer parcerias e, sobretudo, mostrar o valor do nosso trabalho para o desenvolvimento econômico e social do país. É um passo crucial para garantir que a indústria de eventos continue a crescer e a contribuir significativamente para o Brasil", finaliza. 

Anita Pires, Conselheira Fiscal na ABEOC Brasil

Próximos Passos

O estudo, que visa dimensionar a indústria de eventos em nível nacional, permitirá recortes futuros e desdobramentos, baseando-se nas perguntas dos dois estudos anteriores (2003 e 2013) e adaptando-se ao momento atual e suas peculiaridades. O objetivo é demonstrar a evolução e a importância do setor para a economia nacional.

A pesquisa será dividida em sete fases e terá a duração prevista de 12 meses. As entidades participantes se comprometerão a realizar tarefas específicas em cada fase do projeto. A previsão é de que 2000 empresas participem do estudo. Esses dados atualizados conferirão credibilidade, planejamento e fortalecimento para a evolução do setor.

Para a presidente da ABEOC Brasil, Enid Câmara, a importância deste novo dimensionamento não pode ser subestimada. “O ecossistema de eventos está em festa com a retomada do dimensionamento econômico que é motivo de celebração para todos, os pequenos, médios e grandes negócios que envolvem as várias cadeias de valor. Damos o pontapé inicial ao Terceiro Dimensionamento Econômico. A ABEOC Brasil, o SEBRAE Nacional e todas as entidades de eventos corporativos, sociais e entretenimento, juntos, vão montar um grande trabalho em parceria com o Observatório da FIEC", avalia.  

"Com dados atualizados, poderemos planejar de maneira mais estratégica, identificar novas oportunidades e fortalecer nossa capacidade de adaptação e inovação. A defasagem de informações deixa-nos em desvantagem competitiva, dificultando a tomada de decisões informadas e a implementação de políticas eficazes. Estamos comprometidos em colaborar ativamente com todas as entidades envolvidas e em garantir que cada fase do projeto seja executada com excelência. Este dimensionamento é essencial para demonstrar a relevância e a resiliência do nosso setor, e para assegurar que o grande ecossistema que composto pelo setor de eventos continue a crescer e a contribuir significativamente para o desenvolvimento econômico e social do Brasil", completa.

A expectativa é que o Terceiro Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil contribua significativamente para o reconhecimento e o desenvolvimento do setor, proporcionando um panorama atualizado e relevante para todas as partes interessadas.

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