De acordo com o Banco Central do Brasil, a cotação média do dólar em 2014 foi de R$ 2,35. Contudo, no período de janeiro a setembro de 2015 a cotação da moeda americana superou a média do ano anterior, atingindo a marca de R$3,16. O aumento foi de 34,4%.
O presidente da Adibra, Francisco Donatiello, afirma que a alta demanda está diretamente relacionada à movimentação da moeda nacional. “O aumento da visitação deve-se ao elevado valor do dólar em relação ao real e ao crescimento da oferta de parques aquáticos do Brasil motivado pelo clima favorável e pela grande demanda”, conta.
Para o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, o país tem um grande potencial para desenvolver o mercado de parques. “Com a alta do dólar, temos uma grande chance de atrair os turistas que antes preferiam viajar para o exterior, para nossos parques nacionais. Temos uma excelente oferta, tecnologia de ponta, mas temos que promover esses destinos como uma grande oportunidade em favor do crescimento do país”, afirma.
O alto custo da viagem para o exterior foi um dos fatores que motivaram o economista brasiliense, Célio Augusto Mello, a visitar com a família em 2015 o parque temático em Penha, Santa Catarina. “A qualidade do parque e a variedade de atrações me surpreendeu positivamente, pois além de proporcionar lazer e diversão para as crianças, a localização do parque nos permitiu o fácil acesso à praia”, afirma.
Alain Baldacci, presidente do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), mantém a defesa desta relação entre o câmbio e a busca por destinos brasileiros. “A procura por parques é acentuada tanto por pessoas que trocam a viagem para o exterior por uma viagem doméstica quanto por moradores da região próxima ao parque que deixam de viajar e buscam uma atração local”, diz.
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