Começou na manhã desta terça-feira (21/06), o ABRAFATI SHOW, que reúne o Congresso de Tintas e a Exposição de Fornecedores para o segmento em um único local, no SP Expo, na zona sul da capital paulista. Em razão da pandemia, o evento voltou a ser realizado depois de quase três anos e com a estimativa de receber cerca de 13 mil visitantes até a próxima quinta-feira (23/06).
A plenária de abertura foi marcada pelo clima de reencontro entre as empresas do segmento. A sessão também abordou os principais desafios do setor e o desempenho acima da média histórica durante a pandemia. No ano passado, a produção de tintas cresceu 5,7%, segundo a ABRAFATI. Em 2021, foram fabricados 1,72 bilhão de litros de tinta, contra 1,62 bilhão de litros em 2020.
O presidente-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI), Luiz Cornacchioni, afirmou que o evento é um momento de fazer uma reconexão, com o retorno das atividades presenciais. “A gente tem uma expectativa excelente, visto um número expressivo de congressistas, participantes dos painéis e de visitantes que se cadastraram. O reencontro sempre é muito bom. No período pós-pandemia, essa vontade de buscar novidades e de interagir aumentou bastante”, avaliou.
O vice-presidente de Tintas Decorativas para América do Sul da Basf e Presidente do Conselho Diretivo da Abrafati, Marcos Allemann, afirmou que esse resultado acima da média foi possível porque o segmento foi considerado essencial para a economia como um todo, desde o início da pandemia, em 2020. Por esse motivo, algumas vertentes dentro do setor puxaram esse crescimento. Exemplo disso é o de tintas decorativas, que teve alta de 10%.
“Ou seja, um crescimento em ritmo chinês. Na pandemia, houve mudanças estruturais, como o home office, e isso levou a uma valorização das residências, gerando uma demanda para o setor de tintas decorativas”, ressaltou Allemann. Para o segundo semestre deste ano, a expectativa é de que a indústria de tintas cresça de 3% a 4% em relação ao mesmo período de 2021.
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