A importância e os riscos de se posicionar no mercado.

São muitos os desafios que uma empresa tem para conseguir colocar as pessoas diversas no centro do negócio. As pessoas se transformam todos os dias e, assim, vão impondo uma nova cultura a um tempo que parece passar cada vez mais rápido.

São muitos os desafios que uma empresa tem para conseguir colocar as pessoas diversas e que representam não só os colaboradores e colaboradoras, como também todos os clientes e parceiros comerciais, no centro do negócio. Estas pessoas se transformam todos os dias e, assim, vão impondo uma nova cultura a um tempo que parece passar cada vez mais rápido.

Claro que tudo isso está conectado a ambientes corporativos diversos e inclusivos; oportunidades mais equânimes; práticas de ESG e até mesmo índices mais complicados de se mensurar, como a Felicidade Interna Bruta (FIB) dos colaboradores.

Pesquisas mostram que as empresas que lideram as transformações, são aquelas que conseguem mudar sua cultura a partir do entendimento das necessidades e dos desejos humanos. O ponto é que mudanças positivas sempre motivam outras transformações, pois as coisas passam a fluir de forma orgânica e abundante, justificando uma explosão de ideias e soluções que estão sempre presentes nos ambientes diversos e inclusivos.

Por isso, no mundo corporativo atual, empresas conectadas verdadeiramente às pessoas estão cada vez mais conscientes do seu papel, além do mero objetivo de gerar lucro: elas sabem que têm uma grande influência na sociedade e podem impactar positivamente em diversos aspectos da vida. Uma das formas mais efetivas de exercer esta responsabilidade está em se posicionar explicitamente perante questões que se apresentam no dia-a-dia de seus colaboradores. Por isso elas investem e apoiam o letramento e a educação, valorizam relações de respeito e têm tolerância zero a qualquer tipo de preconceito. Estas empresas criam ambientes seguros para que as pessoas possam ser quem elas são e implementam políticas afirmativas de inclusão.

Quando as organizações se posicionam para promover essas práticas, demonstram comprometimento com a justiça social e respeito pela individualidade de cada um do seu time. Os benefícios destas ações são amplos e impactam tanto as pessoas quanto a própria companhia. A inovação é um destes benefícios, pois as diferentes perspectivas e experiências trazidas por colaboradores de origens diversas, levam a um ambiente propício para a descoberta de novos caminhos e soluções. A troca de ideias entre gente diferente pode levar a soluções mais criativas, seguras e a novas abordagens para os desafios corporativos.

Outra vantagem é a atração de profissionais talentosos, que procuram empresas que compartilham os seus valores e têm um impacto positivo na sociedade. Além disso, a exposição a diferentes culturas e perspectivas enriquece o desenvolvimento pessoal e profissional, tornando colaboradores mais adaptáveis e empáticos.

Aqui na um.a Diversidade Criativa, com muito foco e determinação, nos tornamos um espaço seguro e atrativo para diferentes pessoas e com isso conseguimos incluir diferentes profissionais em nosso time. Com isso, melhoramos muito o clima organizacional e os resultados da agência. Aprendemos a alinhar os nossos “sim” e “não” com os “valores” que de fato acreditamos. Encontramos um ritmo mais humano para o negócio, pois paramos para entender e ressignificar vários processos que não faziam mais sentido.

Hoje, temos 27 anos de mercado e sabemos que não somos uma ilha, e que as coisas não funcionam de maneira isolada no mercado. Temos consciência de que para garantir nossos resultados de forma sustentável, todo o mercado precisa evoluir junto.

Por isso, sempre compartilhamos nossos avanços. Seja a partir das nossas contribuições na associação que reúne as principais agências de Live Marketing do Brasil (AMPRO), seja implantando programas de estágio para a inclusão de jovens no mercado de trabalho, ou ainda criando programas de capacitação como o Mestre Diversidade Inclusiva (MDI), que foi planejado em conjunto com a Pearson Educacional para garantir metodologia de ponta para transformar empresas em espaços mais diversos e inclusivos.

Por isso também, periodicamente, lançamos campanhas e ações que buscam ampliar para os clientes e para o mercado as nossas boas práticas. Queremos incluir mais gente nos bons papos que travamos aqui dentro da agência. Estamos sempre tentando furar a bolha de aliados da Diversidade e Inclusão que nos tornamos. Temos consciência de que para evoluir mais, precisamos de mais pessoas e empresas protegidas por gente diversa e pelas boas práticas de ESG.

“Assim, criamos a campanha “Vem dar Match com a um.a!”. Informa Fernando Teixeira, Head de Planejamento na agência. “É mais uma campanha posicionamento de marca, que fala sobre as nossas relações no mundo corporativo e sobre as relações de respeito que merecemos e que temos que praticar com outras pessoas. O objetivo é mostrar a nossa clara posição sobre inclusão, a partir do letramento e da educação. Mostrar a tolerância zero que temos em relação a qualquer tipo de preconceito, mostrar a crueldade dos processos predatórios e enaltecer a liberdade, a responsabilidade e os resultados do trabalho profissional. É nisso que acreditamos. É isso que praticamos, e é assim que podemos contribuir para um mercado melhor”, completa Fernando.

Claro que uma campanha assim, direta e conectada à realidade das pessoas, ainda pode parecer irreal ou romântica para alguns, mas estamos falando de business. E nestes tempos em que vivemos, empresas que abraçam as diferenças e que são vistas como defensoras explícitas das boas práticas de ESG, ganham uma reputação muito positiva na sociedade como um todo. Isso resulta em maior fidelidade dos clientes, bons resultados para os negócios e “valor” para os acionistas.

Entretanto, se posicionar no mercado como uma empresa que valoriza e prioriza princípios de “valor”, também tem seus riscos: o primeiro deles é a inconsistência. Se a empresa não colocar em prática os valores que defende, pode ser vista como oportunista e ter sua reputação e credibilidade abaladas.

Os desafios de implementação ou a não promoção ou prática de letramento, educação e vivências no dia a dia, podem gerar conflitos internos entre os colaboradores, especialmente em organizações que ainda possuem uma cultura conservadora ou resistente a mudanças.

“Toda empresa que hoje fala de boas práticas de ESG precisa trazer o “S” bem definido, porque ele começa dentro de casa. Nenhuma proposta de inovar ou de fazer diferente será compatível com a realidade que estamos vivendo no mundo aqui fora, se não se conectar com as identidades das quais pretende fazer negócios, gerar relacionamentos ou até mesmo apoiar. A empresa que não trouxer em sua estrutura, na sua cadeia de parcerias e de fornecimento, a conexão com as pessoas, poderá no médio ou longo prazo - não tão longo assim -, sofrer com o cancelamento das marcas. Hoje aumenta a cobrança dos grupos de investimento, entre outros, sobre ações reais. Dados são pedidos para validar o que cada empresa está fazendo de diferente; se está colaborando de alguma forma para reduzir os impactos ambientais; para gerar valores com verdadeiros impactos sociais e ter governanças que prezam pela transparência e pelas relações éticas.”, emenda Samanta Lopes, responsável pelas iniciativas de Diversidade e Inclusão na um.a.

Em resumo, empresas que se posicionam têm a oportunidade de causar um impacto positivo na sociedade, além de colher benefícios significativos em termos de inovação, reputação e atração de talentos. No entanto, este posicionamento requer um comprometimento genuíno com a causa e ações efetivas para que dê certo e gere resultados.

Fonte: um.a Diversidade Criativa