A hora do Brasil
A gente tá escaldado mesmo.
Sei que muita gente, ao ler o título desse artigo, lembrou daquela musiquinha chata que abre o programa imposto.
Mas não é sobre isso que quero falar.
Me refiro ao momento em que o País vive.
De governo novo, embora se formos nos guiar pela mídia e as reclamações chegaremos à conclusão que ele está aí há mais de 10 anos.
Explico:
Nosso País viveu, e não foi sonho, momentos dramáticos na saúde, economia, planejamento, educação... e turismo nos últimos... 20 anos, vai.
Isso no âmbito Municipal, Estadual e Federal, diga-se de passagem.
Curiosamente, os gestores colocados nesses níveis foram escolhidos por... nós mesmos (isso no plural ideológico claro, pois sei que alguns pularam).
E não foi, certamente, a dicotomia – dentro do conceito da dialética platônica - entre direita e esquerda a responsável pelo caos nacional. Foi incompetência de gestão mesmo.
Ora, na tão propalada democracia, onde todos podem tudo (podem?), sinto que o tudo, para alguns, é o que eles acreditam e aceitam apenas.
E como o problema são as pessoas e já tivemos tão ruins no poder quanto as que temos hoje, malucos ou malucas, inclusive, não me espanto com nada.
Falando do Turismo e dessa gente, uma das mais significativas medidas tomadas recentemente foi a liberação dos vistos para americanos, canadenses, japoneses e australianos.
A "oposição" no Congresso prepara um desserviço ao País: Vão tentar proibir a liberação dos vistos, sob o argumento da não reciprocidade.
Como tenho certeza de que a verdadeira razão não é essa, convém informar e lembrar aos ilustres legisladores, como se não soubessem, que tal medida foi tomada em benefício do afluxo de turistas para o Brasil, lembrando que, hoje, o Turismo é a melhor fonte de recursos para, por exemplo, a Cidade do Rio de Janeiro, e não apenas para ela - lugares como Foz, Bonito, Fernando de Noronha, São Paulo etc se beneficiam com a medida, uma vez que mais turistas virão para o País com as famílias, por conta da medida.
A liberação do visto, em reciprocidade, estimularia a saída de brasileiros para o exterior e, nesse momento, levaria recursos do País para fora, o que não seria legal.
E esses mesmos legisladores se oporiam a isso caso a reciprocidade viesse no bojo da medida. Não?
Mas, como só falar não adianta: o Rio Convention Bureau soltou matéria recente dando conta que a media fez a procura por passagens aéreas para o Brasil disparar. É o que mostra levantamento divulgado pelo portal internacional de viagens Kayak.
A maior alta foi registrada na Austrália (36%), seguida de Estados Unidos (31%), Canadá (19%) e Japão (4%), pesquisa, baseada em dados de 21 de março deste ano, que considerou voos partindo de todos os aeroportos da Austrália, Canadá, Japão e Estados Unidos com destino aos terminais do Brasil.
Agora, é só tirar conclusões lógicas, com base em dados, para entender o assunto.
Legal seria se eles se concentrassem em Reformas como as da Previdência, Tributária, Política e, quem sabe, dos próprios conceitos, pensando na Hora do Brasil, não?
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