Modelos mentais

A mente constrói modelos comportamentais que nem sempre são possíveis de avaliar, porem, de qualquer forma retratam fielmente as funções da vida social.

Os modelos mentais são considerações sobre o padrão de cada indivíduo. Na maioria dos casos são consolidados na infância, permitindo encontrar soluções através das relações e experiências cognitiva, que representam a forma utilizada pelas pessoas de ver e interpretar situações e acontecimentos.

Os modelos podem ser repetitivos, além de positivos ou negativos, sempre utilizados pelas pessoas para ver e interpretar os acontecimentos na sua realidade.

Modelos mentais determinam comportamentos, problemas sociais, interação nas relações sociais, e desvio de comportamentos quase sempre provocados por processos de competição e cooperação negativa.

Explicando a ordem nas relações sociais e nos movimentos políticos, podemos avaliar semelhanças e diferenças do comportamento humano.

A mente constrói modelos comportamentais que nem sempre são possíveis de avaliar, porem, de qualquer forma retratam fielmente as funções da vida social.

Como já colocado, os modelos mentais definem as características de como as pessoas percebem e agem, alias, com todas as situações que acontecem à nossa volta.

Cada indivíduo tem o seu modelo mental, quase sempre associado à sua historia de vida, cultura, origem étnica, e família, entre outras atividades, que caracterizam a marca da sua personalidade.

Essas características são pessoais e dificilmente cada indivíduo aceita e reconhece os seus erros ou princípios.

Este ponto é muito importante, considerando que o modelo mental interfere nos relacionamentos, nas atitudes e na vida profissional.

Ainda que cada modelo faça parte do DNA individual, é sempre possível reconhecer e mudar, investindo em práticas que lhe permitam aprimorar os conhecimentos habilidades e competências.

Os modelos mentais sempre podem ser modificados ao longo da vida, dessa forma contribuindo para uma comunicação mais assertiva na evolução pessoal e profissional.

O comportamento de um indivíduo tem sempre um valor simbólico para os outros e vice-versa.

Ressalto aqui a importância da capacidade de mudar, item extremamente importante para a evolução do ser humano, assim, quanto mais modelos adquirimos, maior é a nossa capacidade de ver e relacionar-se nas diferentes situações de comunicação, inclusive, na autoconfiança, conquistas e realizações pessoais, que podem transformar as nossas vidas.

O reconhecimento pessoal e a identificação dos modelos mentais, vão nos ajudar a ver e a resolver cada problema ou situação, não só na vida pessoal como na atividade produtiva.

Neste cenário é cada vez mais importante reconhecer a importância dos nossos modelos e igualmente a dos nossos interlocutores,

Os nossos modelos são consequência de família, da escola, de amigos e da sociedade, sempre compartilhados através da influencia da sociedade e de quem admiramos, tentando explicar a si próprio e aos outros a realidade do mundo real

Essa assimilação acomodada pode interferir em comportamentos, nem sempre positivos.

Aqui chamo a atenção das redes sociais, importantes, mas, desvirtuadas na sua comunicação produtiva.

Através de um comportamento questionável e apoiadas em um conceito inquisitorial, da critica gratuita, do pré-julgamento, discriminam, principalmente, quem não concorda ou compartilha com as suas atitudes.

Podemos chamar a este comportamento de fatores dissociativos, que alteram relações entre pessoas e grupos, quando na realidade as divergências são originadas por ideologias e concepções interferindo a interesses subjetivos em jogo.

Grande parte deste comportamento antissocial é apoiado pela politização e por liberdades comportamentais que variam de acordo com o tipo de agregado social.

Para terminar este artigo relato uma situação pessoal.

Por principio e educação sempre ressaltei a importância do respeito aos professores, à família e a sociedade.

Na minha atividade paralela como professor universitário, lembro-me de um incidente na sala de aula durante um curso que eu lecionava.

Na minha exposição sobre um conceito relacionado ao curso, reparo que um grupo conversa animadamente, num compartilhamento através do celular... um jogo.

Podia omitir e passar adiante, ou convidar um dos participantes a sair da aula.

Porem, a relação com o meu modelo mental obrigou-me a reagir, a discutir a atitude, mostrando para eles a falta de respeito à faculdade, ao professor, e ás empresas que pagam a pós-graduação.

Assim, finalizei a situação convidando os envolvidos a sair da sala de aula.

Em um momento posterior, refleti sobre a minha atitude, se foi ou não correta?

Considerei que estava certo, apesar da reação de um coordenador, que me chamou à atenção por minha atitude, justificando que eu não devia ser tão exigente com alunos, pela sua faixa etária e pela imagem da faculdade diante da reação dos alunos.

Uma decepção justificada pela importância que esses alunos têm para a faculdade, um comércio injustificável e desrespeitoso para o professor.

Obrigado