Dentre os assuntos que serão tratados no 4º Congresso Brasileiro de Carvão Mineral (CBCM), um dos destaques será o uso do gás natural como fonte de energia. Embora as reservas nacionais sejam abundantes, o combustível não resulta em uma fonte economicamente confiável para a energia hidrelétrica e força o Brasil a arcar com o alto custo de importação do gás natural liquefeito (GNL) – o produto no estado líquido. Uma palestra sobre o tema será realizada no dia 23 de agosto, às 13h30, na sede da Faurgs, em Gramado. O evento será realizado de 22 a 24 de agosto.
A geração de energia hidráulica é a principal fonte utilizada no País. O carvão foi usado no passado para geração de energia em caldeiras convencionais, no entanto, isto tem se limitado a um único produto, a eletricidade, o que prejudica a viabilidade econômica de produção de energia hidroelétrica. Como alternativa, o carvão e outros produtos de refinaria, por exemplo coque de petróleo, podem ser utilizados numa usina de ciclo combinado com gaseificação integrada (IGCC) para produzir uma combinação flexível de eletricidade e gás de síntese, que pode, na sequência, se usar como matéria-prima para outro processo industrial, que pode produzir produtos de exportação.
Esta alternativa será apresentada aos visitantes do congresso pelo diretor de IGCC e Serviços e Produtos de Gaseificação na GE Energy (situada em Houston, Estados Unidos), Larry Duke. Ele destacará como os recentes avanços da tecnologia de gaseificação, incluindo o avançado refratário, resfriadores radiantes de syngas e misturas avançadas, podem ajudar a atender as necessidades dos clientes em toda a América Latina e auxiliar no fornecimento de soluções inovadoras para o crescimento industrial na importação e exportação ao redor do mundo.
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