UFI lança 33ª edição de Barômetro de tendência de internacionalização em feiras

A UFI, Associação Global da Indústria de Exposições (UFI) lança a 33ª edição do Global Exhibition Barometer, seu principal relatório, que avalia o estado da indústria
33ª edição do estudo da UFI

A Associação Global da Indústria de Exposições (UFI) lançou, recentemente, o Global Exhibition Barometer, barômetro que avalia o estado da indústria, 33ª edição de seu mais importante relatório. Concluído em julho de 2024, o estudo inclui dados de 453 empresas em 68 países e regiões, além de previsões e análises para 19 países e regiões. 

Dessa forma, os resultados apontam que a indústria de exposições alcançará receitas recordes globalmente em 2024, e superará a recuperação pós-pandemia. As receitas de 2023 e 2024 devem crescer 20% e 17%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Os dados indicam, também, que 48% das empresas declaram planejar aumentar sua força de trabalho nos próximos 6 meses, e 48% afirmam que manterão o número atual de funcionários estável.

O Diretor Geral e CEO da UFI, Kai Hattendorf, comenta os dados iniciais indicados em janeiro: “Esta edição da pesquisa confirma nossos dados iniciais de janeiro de que 2024 será um ano recorde para as receitas da indústria globalmente. O estudo de 2024 mostra como esse crescimento se traduz em novos empregos no nosso setor, bem como em planos de expansão da maioria das empresas, tanto para novas atividades de negócios quanto para novas geografias. O barômetro mostra, também, como 19 principais mercados e regiões de exposições se comparam tanto com suas respectivas regiões quanto com as médias globais”, diz.

Outras informações importantes: 

  • O nível das operações na primeira metade de 2024 aumentou para metade das empresas. 4 em cada 10 na Ásia-Pacífico, América Central e do Sul e Oriente Médio e África, e 6 em cada 10 na Europa e América do Norte, enquanto foi qualificado como “normal” para um em cada três. A tendência continua em 2025, com percentual de empresas relatando aumento de atividade variando de 59% na América do Norte a 50% na Ásia-Pacífico, 49% no Oriente Médio e África, e 48% na América Central e do Sul e Europa, respectivamente.
  • Com relção a faturmento e lucros operacionais, o aumento nas receitas foi de 20% em relação a 2023. O geral varia entre um país e outro, como, por exemplo, as receitas de 2023 em comparação a 2022 variam de 143% na Malásia, 139% na Tailândia, 132% na Argentina e EUA, para 105% na Espanha, 103% no Brasil e 101% na Austrália. Já as receitas de 2024 em comparação a 2023 variam de 148% na Colômbia, 138% no Brasil, 123% nos Emirados Árabes Unidos, para 106% na Alemanha, 105% na China e 98% na França. Os lucros para 2023 apontam que: 61% das empresas declaram um aumento anual de mais de 10%, e 27% declaram um aumento estável; Para 2024, apontam que: 88% se aplica aos lucros operacionais de 2024, com 47% planejando um aumento anual de mais de 10% e 39% um aumento estável.
  • A edição não mostra mudanças significativas em comparação com a edição anterior do Barômetro lançada há seis meses. A questão empresarial mais urgente é a situação da economia no mercado doméstico, com 22% das respostas globalmente – mesma proporção de seis meses atrás – e a principal questão em todas as regiões, exceto no Oriente Médio e África, onde ocupa o segundo lugar. 
  • Outras respostas apontam que: “Desafios de gestão interna” (11%), “Sustentabilidade / Clima” (9%) e “Impacto da digitalização” (6%). E ainda: “Desenvolvimentos econômicos globais” (17%) e “Desafios geopolíticos” (16%) para organizadores; “Concorrência dentro da indústria de exposições” (18%) e “Sustentabilidade / Clima” (13%) para locais; “Concorrência dentro da indústria de exposições” (19%) e “Desenvolvimentos econômicos globais” (15%) para prestadores de serviços.

O 33º relatório Global Barometer foi realizado em colaboração com 32 associações, sendo elas: AAXO (The Association of African Exhibition Organizers) e EXSA (Exhibition and Events Association of Southern Africa) na África do Sul, ABEA (Australian Business Events Association); ABEOC (Associação Brasileira de Empresas de Eventos) e UBRAFE (União Brasileira dos Promotores de Feiras) no Brasil; AEFI (Italian Exhibition & Trade Fair Association) na Itália, AEO (Association of Event Organisers) no Reino Unido, AFE (Spanish Trade Fairs Association) na Espanha; AFECA (Asian Federation of Exhibition & Convention Associations) na Ásia, AFEP (Asociación de Ferias del Perú) no Peru, AFIDA (Asociación Internacional de Ferias de América) na América Central e do Sul; AIFEC (Asociación Colombiana de la Industria de Ferias, Congresos, Convenciones y Actividades Afines) na Colômbia, AKEI (The Association of Korean Exhibition Industry) na Coreia do Sul; AMEREF (Asociación Mexicana de Recintos Feriales) e AMPROFEC (Asociación Mexicana de Profesionales de Ferias y Exposiciones y Convenciones) no México; AOCA (Asociación Argentina de Organizadores y Proveedores de Exposiciones, Congresos, Eventos y de Burós de Convenciones) na Argentina; APPCE (Asociación Panameña de Profesionales en Congresos, Exposiciones y Afines) no Panamá, AUDOCA (Asociación Uruguaya de Organizadores de Congresos y Afines) no Uruguai; HKECIA (Hong Kong Exhibition and Convention Industry Association) em Hong Kong, IECA/ASPERAPI (Indonesia Exhibition Companies Association) na Indonésia, IEIA (Indian Exhibition Industry Association) na Índia; JEXA (Japan Exhibition Association) no Japão, MFTA (Macau Fair & Trade Association) em Macau, MACEOS (Malaysian Association of Convention and Exhibition Organisers and Suppliers) na Malásia; MECA (Myanmar Exhibition and Conference Association) em Myanmar, PEIFE (Professional Events Industry Association Saudi Arabia) e SCEGA (Saudi Conventions & Exhibitions General Authority) na Arábia Saudita; SECB (Singapore Exhibition & Convention Bureau) em Singapura, SISO (Society of Independent Show Organizers) nos EUA, SOKEE (Greek Exhibition Industry Association) na Grécia e TEA (Thai Exhibition Association) na Tailândia e UNIMEV (French Meeting Industry Council) na França.

Confira o relatório completo, na íntegra, anexado em PDF abaixo: